Capítulos de uma vida variante como o vento... desde o tédio à adrenalina total... Onde tudo pode ser apenas sorte...
segunda-feira, 23 de abril de 2012
Saudades de nós a ti.
Já lá vão quase 5 anos disto. Aquela noite de amigos, companheiros e colegas, tão triunfal era a necessidade de companhia, de ver a alegria na cara de alguém, que me fazia demasiado só quando mesmo ao lado deles. Estranhamente a conversa vem sobre ti, talvez não fosse assim tão estranha a intenção essa, do lado inconsciente da questão. Falo um bom tempo sobre ti, sobre a tua singularidade de pessoa e por vários admiráveis outros contornos faláveis. Já houve muito depois disso, tanta coisa para contar, tanta lágrima de saudade, tanto sorriso de proximidade, tanta confiança. Foram-se os segredos, os momentos a sós, os isolamentos tão típicos meus, mas ficas-te tu, que preencheu em tudo. Hoje vais de férias por ti, para ti, e não de mim necessariamente. Mas vais, e eu fico. E bate um medo miudinho, uma solidão impreenchível, uma vontade de me isolar, de me calar, de ficar naquele meu canto mágico. Hoje pode apenas parecer um dia, mas sinto-o como um mês! Que esta solidão que deixas a mim, se tornou também de dois, não custe a passar. Que chegues depressa, cheia dessa só tua energia, dessa só tua vontade, e que contigo venha tudo o que me preenche. Saudades de nós os 3. De nós os dois de ti.
segunda-feira, 16 de abril de 2012
sábado, 14 de abril de 2012
quarta-feira, 11 de abril de 2012
Em luta pelo teu sorriso
Bater no fundo, no ponto escuro de um pequeno oceano. Não ver nada nem ninguém. O silêncio psicadélico de dor. Um sabor amargo dos sonhos perdidos, das horas perdidas em detrimento da realidade.
Mas porque haveria de ficar aqui? Porque razão quero ficar aqui? Nada me prende aqui, mas nada de positivo está acima disto. Serei masoquista ao querer ficar sozinho neste momento de desilusão? Este desespero por um sorriso natural está aquém das minhas capacidades. Já não sei que caminhos seguir, nem que passos tomar, mas o abismo que se move na minha direcção deixou de me assustar, aliás, passou a atrair-me.
Bater no fundo, bem lá no fundo e não querer sair. Mas o teu olhar atrai-me, a necessidade de te fazer feliz faz de mim um guerreiro contra esta minha comodidade. E por isso vou voltar, com calma, com a paciência que não tenho mas vou ter. Respirar fundo, agora, respirar fundo amanha. Porque não há fundo que me prenda, nem esperança pelo teu sorriso que acabe.
in the deepest ocean
bottom of the sea
your eyes they turn me
why should i stay here
why should i stay
i'd be crazy not to follow
follow
where you lead
your eyes they turn me
turn me on to phantoms
i follow to the edge
of the earth and fall off
everybody leaves
if they get the chance
and this is my chance
i get eaten by the worms
and weird fishes
picked over by the worms
and weird fishes
weird fishes
weird fishes
i hit the bottom and escape
terça-feira, 3 de abril de 2012
Inexplicavelmente perplexo.
Raiva. Porque razão? Alguém me explique. Ninguém o merece, muito menos tu.
Porque tudo me parece tão irreal? Porque tudo me parece uma grande mentira?
Ainda não acredito, não quero acreditar! Não é para acreditar!
Um rebuçado oferecido a uma criança não deve ser retirado, muito menos quando já lhe tirou o papel.
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