Capítulos de uma vida variante como o vento... desde o tédio à adrenalina total... Onde tudo pode ser apenas sorte...
segunda-feira, 15 de junho de 2015
quarta-feira, 10 de junho de 2015
Conflito de carácter...
Lonely Man of Faith, de Soloveitchik, explica a existência de dois tipos de carácter no Génesis humano, ao qual ele chama Adam I e Adam II.
Modernizando as categorias de Soloveitchik, Adam I refere-se a perfil orientado para a carreira e ambição pessoal. É algo externo e extremamente guiado, em muitas vezes, pela vertente social. Adam I quer construir, criar, desenvolver e descobrir coisas. Adam II é o lado interno, a qualidade moral de cada um. Tem um sólido senso de correcto e errado, de se sacrificar para com os outros, em obediência com a verdade, honra e responsabilidade.
Há perante a sociedade uma necessidade de equilíbrio entre os dois. Numa fase inicial da nossa vida, para além dos valores morais e ideologias que nos são ensinadas, temos por obrigação o desenvolvimento pessoal, o crescimento para com a sociedade, sobre a pressão de sermos melhores e mais capazes à sobrevivência ao qual vamos ser expostos quando sozinhos. Tal como os pássaros, ao serem enviados para fora do ninho, já devem saber o básico sobre voar. Naturalmente as coisas acabam por se guiar juntamente.
Existe na nossa sociedade em geral uma enorme pressão para que o desenvolvimento de carreira seja enorme, que haja uma certa ganancia para que se possa "viver bem".
Essa fase é a da escola, universidade e por aí fora. Cada um vai ter a motivação para cada etapa consoante o que lhes foi incutido por quem os rodeia. Há quem continue a vida toda com o Adam I a ter a grande predominância no carácter pessoal.
O Adam II, com o tempo, passa a ser mais predominante. As relações, a família, filhos, futuro como animal racional, que com o tempo nos levam a desejar isso tudo.
Mas existem tempos de conflitos. Conflitos entre os caracteres, ao qual um que era predominante se deixa espairecer. O que normalmente acontece é o conforto familiar levar a que o Adam II se torne dominante, deixando de lado as perspectivas de carreira e os grandes objectivos.
Estes conflitos levam a crises pessoais, às indecisões ou decisões que parecem erradas.
Há sempre aspectos que não parecem preencher as necessidades. Se por um lado se quer acabar com os planos e sonhos começados à imenso tempo atrás, por outro se quer finalmente obter o equilíbrio emocional tão natural em nós.
Esta crise está a apoderar-se de mim, dia-após-dia, mesmo que sinta que falte tão pouco para o equilíbrio.
Enquanto leio "The Road to Character", de David Brooks, este grande senhor do New York Times, mais confuso fico, mais lúcido fico. Confuso? Pois, eu também.
Modernizando as categorias de Soloveitchik, Adam I refere-se a perfil orientado para a carreira e ambição pessoal. É algo externo e extremamente guiado, em muitas vezes, pela vertente social. Adam I quer construir, criar, desenvolver e descobrir coisas. Adam II é o lado interno, a qualidade moral de cada um. Tem um sólido senso de correcto e errado, de se sacrificar para com os outros, em obediência com a verdade, honra e responsabilidade.
Há perante a sociedade uma necessidade de equilíbrio entre os dois. Numa fase inicial da nossa vida, para além dos valores morais e ideologias que nos são ensinadas, temos por obrigação o desenvolvimento pessoal, o crescimento para com a sociedade, sobre a pressão de sermos melhores e mais capazes à sobrevivência ao qual vamos ser expostos quando sozinhos. Tal como os pássaros, ao serem enviados para fora do ninho, já devem saber o básico sobre voar. Naturalmente as coisas acabam por se guiar juntamente.
Existe na nossa sociedade em geral uma enorme pressão para que o desenvolvimento de carreira seja enorme, que haja uma certa ganancia para que se possa "viver bem".
Essa fase é a da escola, universidade e por aí fora. Cada um vai ter a motivação para cada etapa consoante o que lhes foi incutido por quem os rodeia. Há quem continue a vida toda com o Adam I a ter a grande predominância no carácter pessoal.
O Adam II, com o tempo, passa a ser mais predominante. As relações, a família, filhos, futuro como animal racional, que com o tempo nos levam a desejar isso tudo.
Mas existem tempos de conflitos. Conflitos entre os caracteres, ao qual um que era predominante se deixa espairecer. O que normalmente acontece é o conforto familiar levar a que o Adam II se torne dominante, deixando de lado as perspectivas de carreira e os grandes objectivos.
Estes conflitos levam a crises pessoais, às indecisões ou decisões que parecem erradas.
Há sempre aspectos que não parecem preencher as necessidades. Se por um lado se quer acabar com os planos e sonhos começados à imenso tempo atrás, por outro se quer finalmente obter o equilíbrio emocional tão natural em nós.
Esta crise está a apoderar-se de mim, dia-após-dia, mesmo que sinta que falte tão pouco para o equilíbrio.
Enquanto leio "The Road to Character", de David Brooks, este grande senhor do New York Times, mais confuso fico, mais lúcido fico. Confuso? Pois, eu também.
quinta-feira, 4 de junho de 2015
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