Porque eu sangro. A cada esquartejar da tua voz, eu sangro. Gotículas aqui, ali.
Pequenos cortes na pele, penosos e difíceis de curar. Esse sabor amargo de ingratidão venenosa,
juntos ao poder de persuasão incapaz, mata-me aos poucos. Perco forças, perco a calma.
Perco o que de mim me equilibra e a capacidade de regeneração dos momentos. Por vezes só não vejo a razão para tal acto, como também não encontro a justificação para tal cobardia. Deixo-me respirar lentamente.
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