Espalhas ternuras, dúvidas.
Palavras dispersas de sonhos.
Rodeadas de pó no meu chão.
Tanto crer que não leva à razão!
Ideologias de vida desaparecidas.
Colho os teus erros,
daquilo que não tens.
Demonstras o que pensas,
esqueces-te da realidade.
Magoas, pisas e maltratas.
A tua inocência tem fim.
Não queria mas fui novamente,
naquilo que critico de ti.
Sussurro para mim mesmo,
tentando inconscientemente acordar.
Ver o mundo real por olhos meus
que não teus.
Mas parece que não acredito em mim,
tais sonhos teus que me fazes voar.
Acorda! Acorda.
Estou farto de cair no mesmo,
mas continuo na mesma ironia diária,
irreal, mundana e ignorante.
Está na altura de ser eu, sem bloqueios teus.
Estou farto de tais sonhos não meus.
Custa acreditar na realidade,
custa aceitar os erros,
custa aceitar a ignorância.
Estou farto de minha inocência
perante os teus factos irreais.
Queria tanto que ficasses por aqui!
Para. Para aqui, PARA!
Sem comentários:
Enviar um comentário