sexta-feira, 29 de junho de 2012

Look Up at the Stars, Portugal!

Levantai a cabeça meu povo. Mostra de que raça és feito. Que sangue te corre nessas veias.
Levantai o rosto meus caros, esqueçam o triste fado que vos esmorece, que vos tortura.
Levantai a moral meus irmãos, deixem de se fazer de coitados, de reclamar. Proclamem o vosso orgulho.
Proclamem a vida que nos ofereceram, o amor que nos une, a história que nos reza.
Mostrem ao mundo quem é portugal, quem somos, e nunca se deixem abater pelos miseráveis que nos controlam.
Levantai o olhar do chão, olhai em frente, sem medo, apertando o coração.
Demonstrai o que já fomos não será esquecido, nem foi por mero acaso.
Vamos levantar, vamos limpar o sangue das feridas que aconteceram nas nossas quedas.
Vamos erguer a bandeira ao mundo.

Desespero da espera.

A ânsia das esperas. Contam-se minutos, infinitos assim se sentem. Para quando estará a resposta a chegar? Será a que se quer, ou será a que se espera. Este mundo burocrático de esperas já me deixa sempre alinhado ao negativismo. Miraculosamente ainda não desisti de uma espera positiva que seja, por mais negativo que isso seja. Irónico esperar por algo bom para alguém que nos pode separar novamente. E assim espero, desesperadamente, para que o desespero te passe.


quinta-feira, 28 de junho de 2012

A Day Made of Glass...

"The Tomorrow" is coming!

A crise segue dentro de momentos.

E assim reza a história, mais uma vez.
Vai uma euforia incrível pelo país fora, um sorriso constante nos rostos esmorecidos pela "crise" económica e, na minha opinião, principalmente sócio-cultural. Contam-se dias, horas, minutos, segundos. Leva-se a mão ao peito, ouve-se o hino, como se fosse muito comum o português sequer pensar em tão prendada letra da música nacional. Vem aquela adrenalina pelas artérias a fora que nos faz arregalar os olhos.
Durante aquela hora e meia, o povo é unido, é orgulhoso, sente uma força incrível, acredita. Dão lugar aos suspiros, aos palavrões sentidos, aos momentos de terror com medo de sofrer um golo. Mas passa e vai-se mantendo a esperança.
Mas a história repete-se, infelizmente, e ficamos por aqui. Mais um vez o futebol demonstra que não é um tribunal e que não acontece pela justiça, mas muito mais pela sorte.
Os rostos abatem de novo, alguns até lágrimas libertam. Uns abraçam-se, consolam-se, desabafam com mais uns palavrões. Estes palavrões tão únicos, nossos e que dizem tanto. Levantam-se as cabeças, começa-se a sair do estado de euforia, acabam-se as cervejas e é hora de, tristemente, recolher aos nossos cantos. Já todos sabem, a noite não vai ser bem dormida. No dia a seguir esperam-se pelas capas dos jornais, das mil justificações, dos pequenos pormenores, dos nossos erros, das nossas próprias falhas.
E começa tudo novamente.Vem a crítica constante.
Acabou o orgulho patriota, as conversas de café passam a ser sobre a crise, os vizinhos começam-se a observar em busca de especulações da vida alheia.
Os dias prosseguem. O povo prossegue. A crise segue dentro de momentos.


quarta-feira, 27 de junho de 2012

Miss Li "My Heart Goes Boom" (2012)

Um pouco de pop sueco. Mais um. Algo que não falta na Suécia, é produção musical! Quase todos os dias poderia partilhar uma banda nova!

Esta música em especial, é como o nervosismo dos últimos dias tem ritmado o meu batimento cardíaco! Boom boom boom...

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Smashing Pumpkins - My Love is Winter



Não é um regresso à música, nem da banda, mas é um regresso aos grandes álbuns!
Obrigado Bill Corgan.

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Religiao...

Algo não bate certo, mas a religião é confortável até o cérebro começar a funcionar.

quarta-feira, 20 de junho de 2012

The Sound of Sweden.

Idiotagem!



Procura-se, estuda-se, luta-se e no final, depois de tanto tempo, apercebes-te que andas rodeado de idiotas!
E agora? Agora deitas-te, respira fundo e espera que amanha os idiotas não te apareçam à frente!


segunda-feira, 18 de junho de 2012

The luck you got


Think of all the luck you got
Know that it's not for naught
You were beaming once before
But it's not like that anymore

Count all the moods you've known
Know they're not stuck in stone
You were patient once before
But it's not like that anymore

What is this down side
That you speak of
What is this feeling
You're so sure of

Round up the friends you got
Know that they're not for naught
You were willing once before
But it's not like that anymore

The time that you would never trade
Is equal to the effort made
You were simple once before
But it's not like that anymore

What is this down side
That you speak of
What is this feeling
You're so sure of

What is this down side
That you speak of
What is this feeling
You're so sure of

quarta-feira, 13 de junho de 2012

quarta-feira, 6 de junho de 2012

O dia nacional Sueco vs p(P)ortuguês)


Hoje é o dia nacional Sueco. Dia 6 de Junho. O dia deles, que vivem intensamente. O país de Greta Garbo, Ingrid Bergman e Dolph Lundgren. Dos Abba, dos Roxette e dos Europe! Dos Clawfinger, dos Cardigans e dos The Hives. De Alfred Nobel, que inventou a dinamite e instituiu o Prémio Nobel, e do tenista Bjorn Borg!
E por incrível que pareça, eles celebram-no sem ser necessário ver o fundo da garrafa de cerveja, vinho ou outro qualquer tipo de álcool bebível! Algo notável por terras nórdicas em dias de celebrações.
Este dia, que aproveito para trabalhar em nome do país (ironicamente...),  faz-me pensar quando foi o dia que realmente vi as pessoas celebrarem o dia nacional Português, para além das imagens dos militares e governantes do nosso país a gastarem rios de dinheiro para uma cerimónia que só lhes parece bem ao umbigo deles.
Nunca vi um português comum, um mero vizinho (salvo seja) a levantar a bandeira, em nome da pátria, nos tempos que correm, nem no passado. Nunca vi fogo de artifício nesse dia, como no 4 de Julho americano. Nunca vi esse patriotismo a sair das veias em forma de grito, dedicando aos que muito nobremente levantaram e construíram o nosso país (obviamente que os que fazem para o deitar a baixo seriam esquecidos...).
Pergunto-me eu então, muito honestamente, que merda de País é este? País que, nas festas das terriolas, santos e mais santos celebrados em favor da "alegria" popular (com direito a fogos de artifício, bailarinas, etc.), fazem mais que no dia nacional!
Por isso meus caros munícipes, sejam felizes no dia da terra, porque no dia nacional o governo não proporciona bandas pimbas de terra em terra, nem faz fogo de artifício pelas aldeias! O que importa mesmo é que no dia nacional, o dia que ninguém liga, se esteja no café a falar do futebol, da selecção e dos carros dos jogadores, falar mal do próximo e a beber minis. Isso sim é ser português de gema. Isso é ser p(P)ortugal. O vosso p(P)ortugal!
E eu, como não ligo a mínima ao que o vizinho faz com o dinheiro dele, ou com quem a outra dorme à noite, como anda vestido este ou aquele, que carro comprou o Ronaldo, vou ver os suecos celebrar com paixão o dia que lhes é de direito, de forma notória, gritando todos numa só voz o nome de quem lhes proporcionou um país que lhes agrada.
 

Do you?

‎"Will you still love me if I fail?"





Sometimes You Can't Make It on Your Own

terça-feira, 5 de junho de 2012

Morrer por um mundo melhor.

Quero morrer.
Quero parar este sofrimento constante.
Deixar de procurar uma razão que me satisfaça a alma.
Quero deixar de procurar, em tudo, uma simples justificação
para este meu ardor.
Quero-me sentir livre de uma vez por todas, desta doença,
chamada sociedade, humanidade, sentimentos.
Estou farto de tanta questão, de tanta perseguição. 
Mereço essa paz. Nunca fiz mal algum a ninguém,
apesar de tanto bem lhes querer. Nunca fiz a alguém o que todos  me fazem a mim.
Tenho a noção que fico melhor assim. Que quem tanto quero fica melhor assim.
Que o mundo ficará melhor assim.

J. Jameson.