sábado, 25 de setembro de 2010

Fotos, Fotos e mais fotos!

A primeira vaga de fotos chegou!
Ainda faltam muitas para colocar mas tenho de sair, durante o fim de semana acabo de colocar mais!

Espero que gostem e opinem!


http://www.flickr.com/photos/tmfoto

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Itália, Esse País!

Alpes vistos do lado Italiano!
Era uma vez...
Esta forma de começar a contar algo  foi sempre peculiar, e marcou todas as gerações infantis.
Deste vez, e para não variar, venho fazer um resumo das minhas frustrações, viagens e alucinantes descobertas.
Era uma vez eu, num país em forma de bota chamado por alguns Itália (depende da língua...).
País engraçado, bastante aprovado para visitar e explorar, com paisagens lindíssimas, com pessoas simpáticas quanto baste, comida........comestível passado mais de uma semana!
Pois bem, comecei as minhas caminhadas científicas por terras italianas, e logo por duas conferencias próximas em termos de data e geografia.
Antes de tudo começar, uma pequena lua de mel, acompanhado pela mais que tudo, conhecendo o norte italiano do lago de Como, até aos Alpes suíços...
Posteriormente lá vamos para a conferencia em Bolonha, cidade engraçada, com imensa história, e muito para conhecer.
A conferencia por ser a primeira levou-me a sentir motivado para lá estar, aprender e intervir o mais que pude!
Apesar do grupo grande de pessoas ao qual nos juntamos para conhecer Bolonha, o que leva a andarmos todos um pouco organizados e a conhecer só certas coisas, foi engraçado. Apesar de ter podido ser melhor...
Entretanto, infelizmente sozinho, fui conhecer outras zonas de Itália, o norte-este, como Mantova, Verona (ui ui, Verona...) e afins.
Adorei a hospitalidade do meu amigo Stefano, e especialmente pelos Pais, que me ensinaram a fazer a verdadeira Pasta, me obrigaram a provar todos os tipos de vinhos, e a ter de dormir a sesta as 3 da tarde tal era o grau de alguns!!!!!!
Posteriormente Rimini. Tipicamente turística, sem muito para conhecer, simples, básica e sinceramente nem de férias gostava muito de lá ir!
A praia é foleira, mas a comida até tem a sua piada (que vem de PIADINA!!!, perceberam?)...
A conferencia, esta foi chatice total, aborrecida e fora de interesse para mim!
No final mais um amigo, mais um Italiano e para ser mais simples, mais um Stefano a fazer honras da sua terra natal, onde me fez provar uma espécie de rodízio de piadinas, o que foi muito bom!.
Por fim o regresso ao frio, chuva, depressão, solidão, tristeza... mas o meu canto! infelizmente a começar a contar dias e meses para apurar o animo!
Como conclusão, Itália é lindo, muitas semelhanças com Portugal (o correcto é nós com eles) e acima de tudo quero voltar para conhecer o que evitei de conhecer sozinho: Florença, Veneza e Roma!

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

A solidão por Francisco Buarque de Holanda

Solidão não é a falta de gente para conversar, namorar, passear ou fazer sexo... Isto é carência.
Solidão não é o sentimento que experimentamos pela ausência de entes queridos que não podem mais voltar... Isto é saudade.
Solidão não é o retiro voluntário que a gente se impõe, às vezes, para realinhar os pensamentos... Isto é equilíbrio. 

Solidão não é o claustro involuntário que o destino nos impõe compulsoriamente para que revejamos a nossa vida. .. Isto é um princípio da natureza.
Solidão não é o vazio de gente ao nosso lado... Isto é circunstância.
Solidão é muito mais do que isto.
Solidão é quando nos perdemos de nós mesmos e procuramos em vão pela nossa alma.... 
 

Francisco  Buarque  de  Holanda
 

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Na berma do abismo!

Observo a lua e foco-me em pensamentos.
Sinto vozes dentro da minha cabeça,
Aconselhando-me a seguir-te.
A lua brilha em forma de áurea.
Por breves segundos sinto-me sem forças.
Sinto-me só, abandonado pelo mundo, sem ti.
Não sei o que fazer.
Por mais atitudes que aconteçam só sinto patadas.
Sinto-me a entrar num beco sem saída.
Estou encurralado num mundo que não é meu, não sou eu.
Sinto-me cada vez mais distante de ti
e não sei o que fazer.
Apetece-me ver-te agora, estar ao teu lado.
Ouvir as tuas lamentações diárias,
os teus problemas secundários,
os comentários sociais só teus.
A cada passo que dou sinto-me mais vazio.
Sinto-me incompleto.
Por mais que foque essa áurea lunar, mais tenho a certeza que tudo magoa.
Estou dorido de tanto sofrimento.
Precisava de um coma, de uma hibernação, de um esconderijo.
Apetece-me ter-te enquanto ainda me queres.
Mas que faço eu longe de ti?
É necessário tudo isto?
Estou desesperado!

O rosto da minha Avó!

Exploro o meu olhar pelo teu rosto.
Revejo nela tantas expressões que os anos te marcaram.
Vejo rios de experiência,
Vejo os teus dias mais lindos.
Vejo também negros momentos, infelicidades.
Tudo demonstrado em rugas!
Outrora sonhas-te na felicidade tua, dos teus, dos outros dos teus.
Sonhas-te por um dia sem lutar.
Por um dia acordar sem medos.
Quantas lágrimas já se correram nessa face?
Quantos sonhos tiveste e não finalizas-te?

Sonhas-te?

Lembraste-te de viver a vida?
Que resumo breve fazias?
Quantas vezes te levantas-te para trabalhar sem teres dormido?
Quantos sorrisos expressas-te?
Vejo-te saudosa de tempos passados,
De um dia em que contiveste a emoção.
Há tanta história nesse teu rosto lindo!
Conta-mas, explica-me como foi.
Deixa-me encantado como sempre.
Faz de mim um décimo de pessoa que és.
Tenho tantas perguntas para ti, tantas respostas que te quero ouvir dizer.
Quero correr essas memórias nas tuas cansadas marcas.
Quero entender os teus medos, as tuas crenças, os teus segredos.
Quero perceber-te,
Quero conhecer-te.

sábado, 18 de setembro de 2010

Vamos dormir...



Vamos dormir.

Vamos fechar os olhos, manter o silêncio precioso, respirar fundo.
Vamos dormir de mão dada, com palavras silenciosas.
Vamos correr por essas imensas montanhas em sonhos,
Entrar por túneis em qual não vemos a saída,
Vamos rir, chorar, gritar, vamos descansar.
Vamos apenas estar juntos, em silêncio.
Vamos sorrir sem falar, apenas pelas nossas lembranças.
Vamos palpitar o nosso coração em conjunto.
Vamos caminhar nessa escuridão sem fim, mas juntos, perdendo medos
Eu quero tanto ter-te nesses momentos, nessas comunicações silenciosas em que nos entendemos tão bem.
Tenho saudades tuas. Dos teus sorrisos indiferentes, das tuas gargalhadas,
Das tuas expressões faciais, do teu cheiro.
Tenho saudades do teu aconchego.
Tenho saudades de te dar a mão enquanto dormes!
Vamos apenas dormir...

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Medos

Escondes-te, simulas um mundo só teu.
Mostras-te afrontada com as circunstancias da vida,
Revoltas-te com as injustiças que te foram aplicadas
Tapas-te com uma manta invisível, com silêncio em redor.
Pareces talhada para te refugiares de tal forma que o fazes.
Mostras-te indisponível, indiferente, inflexível.
Escondes-te até de mim, como se fosse eu o culpado do mundo ter dia e noite.
Eu não o escolhi sozinho, mas o destino criou a distância.
Não foi por mal, não foi intenção.
Deixa-me refugiar nesse teu mundo, esconder-me nessa manta.
Deixa-me libertar as lágrimas de raiva, deixa-me esconder as minhas magoas,
As minhas frustrações. Deixa-me ficar contigo. Sozinhos.
Quero estar nesses teus momentos, nesses teus devaneios, loucuras...
Quero pertencer ao bom e ao mau, quero chorar a teu lado.
Quero estar triste, alegre, feliz ao teu lado.
Quero entrar nesses teu mundo tão pequeno e reservado que parece selvagem.
Abre essa porta, levanta essa manta, não te escondas de mim mesmo...