terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Uma das melhores músicas de sempre

Budapeste... Não é mais uma cidade...

Para quebrar a rotina eis que nada melhor se não uma bela viagem a umas das capitais europeias mais histórica e bonita...
Budapeste, uma cidade composta por duas cidades distintas, Buda e Peste, unidas então à alguns anos.
Foi uma aventura fantástica... Começou por se perder o Autocarro para o aeroporto, mas no final lá estamos nós dentro do avião.
Nada melhor que uma viagem pacífica e quando pousamos sentimos um frio tremendo, congelante...
Noite fora em mais distintos bares e espíritos, onde em ambas as noites encontrei dois bares do mais originais e estranhos que poderia imaginar... decorados com lixo...
Sim, tudo que podem imaginar... O bancos era assentos de carros velhos, mesas de bidões, tecto com molas de colchões, banheiras como sofás... enfim, do mais original que se pode imaginar...
Sem dúvida que o ambiente não é estilo sueco (pessoas frias, arrogantes e sempre aos encontrões)... Toda a gente está animada, alegre e sem preocupações, apesar de -5 graus lá fora...
O hostel foi das sensações mais medonhas que já tive. Um edifício velho com elevadores estupidamente antigos (sem inspecção e a funcionar)e com um pátio enorme no meio. O hostel era no último andar e a única coisa que me lembrava era dos meus rins e da necessidade que tenho deles, do facto de poder vir a acordar numa banheira cheia de gelo.
Mas depois de entrar no hostel a sensação era outra. Era bem acolhedor e alternativo, ambiente jovem e animado.
Depois de visitar "noites culturais" e cidade diurna a sensação que tenho é de querer la voltar mais vezes.
Adorei a cidade, o fim de semana e os meus amigos que lá estiveram comigo.
E descobri que com os copos o meu sentido de orientação é magico... leva-me direitinho a casa.. impressionante...
As fotos virão em breve...

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Sobreviver


Nada melhor que desfrutar o que de melhor nos faz sentir.
Inúmeras razões, inúmeros pensamentos.
Olho para a janela e vejo escuridão, venho tudo menos vida.
Apetece-me chorar, mas nem uma gota sai...
Sinto-me frio, isolado por opção, por tudo que idealizo perfeito.
Desdenho um simples sorriso puro, da mais pura inocência.
Nada acontece, mas tudo continua especial à sua maneira.
Pergunto-me porque estou aqui, se aqui não pertenço.
Olho novamente para a rua, continua vazia.
Passa alguém também só, nos seus infinitos pensamentos.
Tento imaginar o que preocupa as pessoas comuns,
mas deixo rapidamente de o fazer, não consigo imaginar tal coisa.
Tudo demasiado simples para a minha complexidade.
O meu ego contraí-se, recrimino-me a mim mesmo.
Sinto-me frágil, vulnerável, e só mais uma vez.
Penso no que me faz falta, quem me faz sentir só.
Porque nada tem solução se a quiser-mos encontrar...
Aguardo impacientemente pela resolução das minhas frustrações.
Terei eu optado por algo que me faz sentir desiludido?
Não, não posso pensar assim, os sonhos continuam a se-los até os decifrar-mos,
até os tornar-mos parte do passado.
Olho em redor e tento encontrar-me em algum dos meus objectos.
Encontro a minha solitária guitarra, ela mesmo que me aguarda constantemente
para que eu lhe toque e lhe dê vida.
Pego-lhe, esticando ao máximo as suas cordas.
Dou valor a tudo que me faz lembrar passado e tento procurar outras coisas.
Toco notas soltas e isoladas, até que surge algo.
Desinibo-me, ninguém me ouve, não tenho vergonha.
Começa a soar a algo bom, algo que me faz sorrir.
Encontro-me novamente,sinto-me inspirado, continuo...
Sinto-me bem, estou vivo...
Horas depois estou animado comigo mesmo,
a solução à minha solidão estava mesmo ao meu lado.
Afinal a minha guitarra ouve-me e faz-me responder a mim mesmo.
Estou vivo...

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

A minha primeira vez a dar aulas...

Tudo é engraçado depois de o dia acabar, mas foi complicado...
É mais difícil do que parece...

Tudo começou com uma noite complicada... 4 da manhã e eu sem dormir... até que o meu maravilhoso organismo resolveu dormir e descansar... até ás 9 da manhã, ora biológica para acordar...
Vou eu muito sossegado para o meu laboratório e eis que, o meu orientador sueco se lembra de me mandar um e-mail a dizer: Deverias dar uma aula de laboratório que começa as 13h... interessante...
Eu, na minha ingenuidade marcante de dizer sempre sim a tudo, começo a tentar perceber o que era para fazer... e não é que nunca tinha feito nada daquilo!!! quer dizer, estudei aquilo, sabia o principio básico, mas nunca o tinha feito na realidade...
Nada que em pleno séc. XXI não se consiga contornar... Internet, artigos, livros, namorada farta de fazer daquilo... pois, namorada por telefone a dizer imensas coisas para eu poder dizer a todos os alunos...
Lá vou eu e apesar de muitos pontapés na técnica, lá explico, ajudo e sobrevivo...
No final até que está tudo bem. Resolvi ir para o laboratório acabar o que de manha tinha começado a fazer...
Vou-me embora para os meus aposentos até que chego ao meu veículo de duas rodas, designado bicicleta, e está congelada... Não conseguia abrir o cadeado... Nada que uma garrafa de água quente não desfaça...
Percorro o caminho até ao meu destino, abro a porta de casa e... CHEIRA A COMIDA CHINESA (e como se diz na minha terra: COMO O CARALHO)...
Apesar de um dia destes ser completamente inesperado, radical e emocionante, TENHO DE LEVAR COM ESTE CABRÃO A COMER PEIXE COM PIMENTOS FRITOS... Não... não suporto... Posso dar aulas sem saber, posso ter a bicicleta congelada, pode estar frio de morrer, mas a comida deste gajo é que não...