quinta-feira, 31 de maio de 2012

Em busca

Numa busca ínfima pela felicidade, quanto mais difíceis os obstáculos se tornarem, mais enaltece o brilhantismo no momento do sucesso.


segunda-feira, 28 de maio de 2012

Momentos

Momentos. Momentos. Momentos.
Momentos de dor, momentos de agonia.
Momentos de uma triste sinfonia. 
Esta sensação que me corrói por dentro.
Me come aos poucos, me usa sem dó. 
Um auto-rancor pessoal, de uma simples imagem no espelho.
Magoa, dói, mas passa. Espera-se uma simples melhora. 
Espera-se um perdão, um simples retrocesso.
Espero um momento sem esta dor. 
Um momento que possa respirar, 

Que possa sentir o sossego e aconchego 
Daquilo que tanto prezo, 

Que me faz falta.
Quero voltar a esse momento, simples momento.
Quero sentir essa sensação de calor,
Que de momento em momento se torna frio.

Acho que o quero agora.
Momento só meu neste triste silencio 
Onde eu sempre vivi
-
Triste, só, e com os meus próprios medos
E onde ninguém interfere.


Tenho de ir para lá agora.

Algo que não consigo evitar
Nem o quero fazer.
Tenho de aproveitar este meu momento
Onde me sinto tão bem.

Vem comigo.



Sina Minha



Queima no peito a marca de um carimbo queimando registrando o dissabor,
a perda da inocência, da indolência do ignorante às dores da vida.


Às cicatrizes de feridas profundas que ainda doem,
inchadas de sangue que ainda pulsam de tão vivas ainda essas úlceras que se rachadas escorrem quentes e fumegam a quem puder ver e sentir o gosto sanguinário da traição sugando em suas bocas sedentas desse sabor.

Como gostava se viesse um dia a curar tais doloridas feridas, sem mágoas e traumas, mas não serão mais tão lisas as cútis nas quais se criaram.
Nada mais será o mesmo, ninguém detém o tempo e os fatos, deles nada podemos temer.Não podemos impedir a sucessão normal dos fatos e cenas de cada uma das vidas que são tão feridas.São inocências perdidas, ingenuidades consumidas que com essa perda vem o fel do amargor, a insípida monotonia sem muitos vais e vens, sem marés indo e vindo enchendo ou morrendo quebrando suas ondas pelas areias de praias desertas onde poderiam raiar ou porem-se sóis vislumbrando amores e gozos dos quais nada mais poder-se-ia lembrar.Sonhos não bastam, quando a esse ponto vêm a se chegar.Esquece, desse gozo, nenhum dia hei de aproveitar.
A minha sina é o sofrer e curar as feridas a cada dia que quando mexidas por cada esquina da vida, por qualquer marginal desses cruel e sem moral que vem sem dó nem piedade apunhalar e reviver a dor cada vez mais num círculo, num ciclo vicioso, caindo num abismo sem volta nem escolha, sem mesmo uma maneira de a Deus se pedir perdão.




Fonte

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Anthony Bourdain em "No Reservations", Faz-me saudades.

Nunca escondi que não gosto de Lisboa. Talvez das pessoas, da atitude. Mas gosto da cidade em si, da beleza que proporciona a cada esquina, da oferta sócio-cultural que, infelizmente, tive de crescer afastado. Mesmo estando perto do Porto, a minha cidade de eleição, ficava sempre limitado.
Até já pensei que fosse por razões clubisticas, mas não! Até há, por incrível que pareça, pessoas de bom gosto na capital, Portista de coração, de clube.
Este documentário é fantástico. Mostra Lisboa, infelizmente apenas Lisboa. Pura e simples, no meio de todos, do povo! Isso faz de verdadeiro o que é a nossa cultura, cozinha e ideais. Pena não ser por todo o país, porque iria mostrar muitas diferenças, muitas mais mágicas experiências. Mas de qualquer forma, este é apenas para dar um cheirinho de que em Portugal é bom!



Depois há ainda Açores. Outro Enorme pequeno ponto nacional. Lindo, mágico, único.






E com isto se passa um bom serão a comer gomas e a matar saudades de casa!

Ben Howard - Enorme, Grande, Excelente!

terça-feira, 8 de maio de 2012

domingo, 6 de maio de 2012

Feliz dia, mãe.


Sou o que sou. Sou um guerreiro diário, vencedor constante. Uma obra de arte que tu clamas ser tua, com todo o direito. Desenhaste-me, construíste-me e aqui estou eu, dia-após-dia, contra a adversidade da vida.
Hoje olho para ti e vejo, com uma pontada de saudade no peito, o que deixas-te de ser para meu bem. O que deixas-te de viver, de querer... O que te tornas-te por mim.
És a conselheira de todos. Aquela que sábias palavras transmite, que orienta o próximo. Mas porque te esqueces-te de ti? Porque deixas-te de fazer por ti o que tanto tentas fazer pelos outros? Onde está aquela energia, aquela vida? Esgotou? Impossível.
Eu mais que nunca te agradeço pela vida que me podes-te proporcionar. Agradeço pelas bofetadas bem dadas, pelos beijos e mimos constantes. Agradeço por tudo. Agora levanta-te, ergue esse ego, elimina os teus medos e faz aquilo que ninguém irá fazer por ti. Vive feliz.
Amo-te muito mãe. Beijo muito grande.