domingo, 8 de novembro de 2015

Be yourself

"If I could tell my younger self anything, it would be to stop trying to please everyone. You can't please everyone. All you can do is be yourself and whoever likes you, likes you and who doesn't like you, doesn't. Live your life to the fullest and take chances. Don't let bullies get to you. Be strong. Just stay true to who you are."

J. Aniston

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Dream On






Every time that I look in the mirror
All these lines on my face getting clearer
The past is gone
It went by like dusk to dawn
Isn't that the way
Everybody's got their dues in life to pay

Yeah, I know nobody knows
Where it comes and where it goes
I know it's everybody's sin
You got to lose to know how to win

Half my life's in books' written pages
Live and learn from fools and from sages
You know it's true
All the things you do, come back to you

Sing with me, sing for the year
Sing for the laughter and sing for the tear
Sing with me, if it's just for today
Maybe tomorrow the good Lord will take you away

Sing with me, sing it for the year
Sing for the laughter and sing for the tear
Sing with me, if it's just for today
Maybe tomorrow the good Lord will take you away

Dream on, dream on, dream on,
Dream until your dream come true
Dream on, dream on, dream on,
And dream until your dream come true
Dream on [7x]

Sing with me, sing it for the year
Sing for the laughter and sing it for the tear
Sing with me, if it's just for today
Maybe tomorrow the good Lord will take you away

Sing with me, sing it for the year
Sing for the laughter and sing it for the tear
Sing with me, if it's just for today
Maybe tomorrow the good Lord will take you away

segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Through the ages We got stupid


Driftin' upward
Gently lifting
Lazy on the wind
Rollin' over
Turnin' slowly
Beginning and the end
Fire is bright
Fire is clean
Never so alive
Smoke is freedom
Flame is mercy
I am free tonight
And I burn
I burn
Stoke the embers
Cleanse the spirit
A prayer in every spark
Feel the lick of
Bad religion
The finish and the start
In the beginning
We were smarter
And the flame was heaven-sent
Through the ages
We got stupid
Now we must repent
And I burn
I burn
Sift the ashes
For reminders
Stony things remain
Tooth and bone
Unimpressive
I have left these things
Because fire is bright
Fire is clean
Efficient and divine
Tooth and bone
Charms and dolls
I am free tonight
I'm on
The air
You breathe
I'm on
The air
You Breathe
I'm on
The air
You breathe
I burn
I burn
I burn

domingo, 4 de outubro de 2015

Dia zero....

Chegou o dia! O dia em que paro de pensar no passado com pena. Que paro de me degradar por remorso. O dia em que tudo começa do zero! O dia em que deixo de tentar ser o que me imaginaram que me torbaria quando me conheceram! O dia que vou voltar a ser eu mesmo, aquele que me tinha esquecido de ser durante tanto tempo. Hoje é o dia que começa a nova pagina da minha vida. Seja ela o que vier a ser e como vier a acabar. Este é o momento em que acabo com vícios, com melancolias, com sentimentos sem retorno, com pensamentos e sonhos sem fundamento. Hoje é o dia! Hoje sou novamente eu, por mais difícil que isso possa ser! 

Não haverá borboletas se não passarmos por metamorfoses penosas...
JJ

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Nunca desistir de te encontrar a ti mesmo.

Houve um momento. Uma triste fase. Todos temos essas facetas. Parece que o mundo te empurra para o abismo. Quanto mais tentamos reagir, mais empurrados e encurralados nos sentimos.
Levamos com o vento pelas costas, pela primeira vez que está a ajudar os nossos passos, mas desta forma contra o que seria normal, sair desse mesmo abismo e voltar atrás.
Foi uma fase má! Fazer um doutoramento leva-nos a isso tudo. Leva-nos a duvidar do que somos, do que queremos, do que nos levou a fazer tudo até lá chegar. Duvidamos de toda a gente que sempre nos apoiou, sempre esteve ao nosso lado. Leva-nos a duvidar sentimentos, do amor, da força, da vontade. Depois dá-se o momento em que o nosso compasso se volta a reencontrar. O norte volta a ser visível, voltamos a fazer sentido das coisas. Sentas-te, conversas e dás uma nova chance a tudo que estava perdido momentaneamente.
Mas nem todos conseguem isso. Naquele mesmo momento, o mais fácil é desistir. É a única coisa que faz sentido nessa fase. Desistir de tudo! De pessoas, do amor, da vida, do socialmente correcto, do ético e até de respirar. É a vontade. Mas desistir não é, nunca foi e nunca será a forma mais fácil de lidar com o que quer que seja. Porque naquela fase, naquele momento que parece uma eternidade, o que parece mais fácil é uma mentira pessoal. Desistir nunca é resposta. Nunca pode ser. Porque vai magoar-te a ti, às pessoas que te querem bem, que apoiaram. Mesmo que não o percebam. Tal como nós próprios não percebemos a visão do outro lado.
Dava muito jeito podermos sair do nosso corpo, em forma de balão de ar quente, e ver o mundo à nossa volta, o que nos rodeia, as pessoas. Perceber que não somos o centro do mundo. Existe um universo acima de nós. Existem pessoas que se sentem magoadas pela nossa fase má. Que precisamos de acordar e voltar a dar uma chance à vida. Por mais difícil que isso possa parecer.
Nada acontece por acontecer. Acontece porque permitimos e forcamos as coisas a serem como são.
Mas desistir é cobardia. Desistir nunca.
Foi uma fase má. Vejo-a agora, depois de a passar. E pensava eu que a podia viver do outro lado. Não é mais fácil do outro lado.
Quem me dera ter-me apercebido disso mais cedo. Mas desistir não.
JJ

terça-feira, 22 de setembro de 2015

Inside My Head





What do you want from me now you got me
Now my fingers bleed now they stare at me
I'm a coward now
I hold my peace

Now you tie me up to your feather bed
And I twist and turn in a Chinese burn
You won't let go
You won't let go

You're inside my head
Inside my head

What do you want from me now you got me
Now my energy you suck from me
And I'm holding on for dear life
Quit smothering me
Quit laughing at me
I've got a disease, an english disease
It will not go
It will not go

You're inside my head
Inside my head

Whatever you put in that syringe
Whatever you really said to him
He's sitting there inside of me
And you bother me, you possess me
You're there again, ahead of me
I won't let go
I won't let go

You're inside my head
Inside my head
Inside my head
Inside my head

terça-feira, 15 de setembro de 2015

Now the air I tasted and breathed has taken a turn...



"I know someday you'll have a beautiful life, I know you'll be a star in somebody else's sky, But why, why, why can't it be, can't it be mine?

PJ

quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Esta companhia que partilhamos é eterna.



Está deitada ao meu lado, a ressonar. Acredito que o som dos meus dedos no teclado do computador também a tranquiliza: o ritmo certo/incerto destas palavras: letras-letras-letras espaço letras-letras-letras espaço. Se assim for, se a minha escrita contribuir para a paz do seu sono, está apenas a devolver-lhe aquilo que também recebe deste corpo encostado a mim, a respirar profundamente, como se essa fosse a sua resposta ao tempo.

Quando lhe pouso a mão em cima, deixa-me fazer tudo. Não se incomoda. Essa é a forma que tem de mostrar a sua confiança ilimitada. Não acorda, como se escolhesse não acordar. Oferece o corpo às minhas festas e, se a aperto com um pouco de mais força, deixa escapar um som de prazer preguiçoso, arrastado, nasce-lhe na garganta.

Noutras horas, quando sente um barulho mínimo nas escadas, começa por rosnar e, se o barulho continua, quer ladrar contra a porta fechada. É preciso chamá-la e convencê-la a pensar noutro assunto. Agora, esses episódios parecem histórias inventadas. Neste momento, abrir os olhos e voltar a fechá-los logo a seguir é o máximo de incómodo que aceita. Está tão calma, tem tanto vagar. Às vezes, debaixo das minhas festas, espreguiça-se longamente. Depois, perde a força nos músculos e afunda-se ainda mais no sono.

Eu já estava aqui sentado, a escrever, quando ela chegou muito direita. Caminhou na minha direção sem hesitar, com as patinhas a riscarem um som leve. Numa agilidade súbita, deu um pequeno salto e ficou ao meu lado. Então, encostou-se à minha perna, formámos uma pequena união de calor, e adormeceu.

Foi também assim que chegou à minha vida. Eu não esperava nada, não procurava nada, ela chegou e, sem forçar, conquistou-me inteiro com a sua presença. Quando lhe faço festas na cabeça, os seus olhos descobrem-se entre o pêlo. Há uma certa tristeza nesse olhar antigo, como se carregasse restos de uma mágoa. Compreendo-a e, às vezes, chego a acreditar que também ela me compreende a mim, também ela é capaz de distinguir essa mesma idade no meu olhar, esse silêncio. Encontrámo-nos aqui, mas viemos de lugares distantes.

Durante o dia, passeia sossegada pela casa. Só ela sabe onde vai. Com frequência, escolhe um quadrado de sol no chão e deixa cair as orelhas. Nessas ocasiões, está preparada para qualquer surpresa.

De todas as palavras que existem no mundo, há duas que a enchem de eletricidade: "rua" e "bola". Rejuvenesce com cada uma delas, enlouquece. Na rua, muito interessada, como se estivesse a tomar conhecimento das últimas notícias, vai sempre cheirar os mesmo cantos. Fingindo não fazer caso, partilhamos o pudor do momento em que baixa as duas patinhas de trás e, depois, se afasta de uma pequena poça de chichi. Com a bola, dá saltos no ar, apoia-se em duas patas, chega a ficar assim alguns segundos, como no circo, e parece cega quando corre para apanhá-la. Vai buscá-la onde for preciso.

Quando eu andava na escola primária, numa visita de estudo ao Jardim Zoológico de Lisboa, admirei-me com o cemitério dos animais de estimação. Estava habituado a cães que mal tinham nome, que eram levados numa saca e enterrados no campo. Durante anos, habituávamo-nos a ver um cão quando passávamos numa certa rua, depois, um dia, deixávamos de vê-lo. Era assim.

Hoje, com esta cadelinha, sinto-me como aquele velho mal-humorado, a queixar-se de tudo, a culpar sempre os outros, mas que se derrete com os netos, lhes permite tudo, e quase parece outra pessoa. Talvez por isso, sou agora capaz de compreender que, quando morre um cão, há uma tristeza específica. É fina e espeta-se no pensamento. Aleija só de imaginar. Deriva da pena de não termos sido capazes de estar à altura da pureza, da generosidade absoluta.

Aqui, o tempo desta sala continua à mesma cadência, letras-letras-letras espaço letras-letras-letras espaço. Às vezes, ela estremece de repente. O arco da respiração perturba-se. Está talvez a sonhar. Aperto-a de encontro a mim. Nada te pode fazer mal, pequenina. Eu protejo-te com a mesma dedicação com que me proteges. Esta companhia que partilhamos é eterna.



http://visao.sapo.pt/puka=f713899#ixzz3lMjXCtRQ

JOSÉ LUÍS PEIXOTO

Faço minhas tuas palavras, caro José.

I Buried my Heart in a Hole in the Ground....

sexta-feira, 4 de setembro de 2015

May I never be perfect...



A necessidade de revolta. Guerra interior. Saltar fora. Gritar. Ser diferente. Começar de novo. Ser novo. Inovador. Hipster. Recomeçar. Continuar. 
Viver. 

Um segundo de cada vez. Que seja o segundo que quero. Que recomece o fim. Começar onde tudo começou antes. Sentir. Ouvir. Ver.
Viver.


This is your life, and it´s ending one minute at a time...
Fight Club, best movie ever :)

segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Um crónico vazio.

Como drogado. Constantemente. Tal como um toxicómano.
Necessidade de voltar a ter aquela primeira vez, aquela primeira viagem fora do corpo.
Um assassino em série que nunca consegue sentir o mesmo prazer da primeira vez.
Sofremos em busca da felicidade constantemente, por mais que ela exista, esteja presente, mas não a vejamos. Levamos tudo isso ao limite.
A necessidade de voltar a sentir aquilo mesmo, e tudo o resto vivido é e será sempre vazio. Há sempre algo que falta. Algo abandonado. Algo por preencher.
O ser humano, o tal que leva a vida a pensar em ser feliz, mesmo que não se aperceba o quanto já é!
Há dentro de nós algo, pesado e estranho, que nunca nos deixa livres o suficiente para desfrutar o que de bom temos. Que nos leva constantemente a procurar mais e melhor, embora sempre sem sucesso.
Um dia fomos felizes. Eu fui. Não me lembro. Provavelmente a primeira vez que vi a minha mãe e a liguei à voz dos primeiros dias de vida. Ou o meu primeiro gelado, a primeira vez que vi alguém a celebrar um golo a frente da televisão sem saber o que era. Algo desse género levou-me a fazer o meu percurso até hoje. Ainda hoje procuro essa felicidade. E esqueci-me de viver a que tinha e vou tendo.
Sou um drogado, um assassino. Sou um descobridor. Busco esse exacto momento.
Longa será a caminhada. Até lá será sempre vazio. O vazio.

JJ

And the things that keep us apart keep me alive

domingo, 2 de agosto de 2015

Explicação da Eternidade

Explicação da Eternidade

Devagar, o tempo transforma tudo em tempo. 
o ódio transforma-se em tempo, o amor 
transforma-se em tempo, a dor transforma-se 
em tempo. 


os assuntos que julgámos mais profundos, 
mais impossíveis, mais permanentes e imutáveis, 
transformam-se devagar em tempo. 

por si só, o tempo não é nada. 
a idade de nada é nada. 
a eternidade não existe. 
no entanto, a eternidade existe. 

os instantes dos teus olhos parados sobre mim eram eternos. 
os instantes do teu sorriso eram eternos. 
os instantes do teu corpo de luz eram eternos. 

foste eterna até ao fim. 

José Luís Peixoto, in "A Casa, A Escuridão" 
Devagar, o tempo transforma tudo em tempo. 
o ódio transforma-se em tempo, o amor 
transforma-se em tempo
, a dor transforma-se 
em tempo. 

Não acredito que o amor se transforme...

quarta-feira, 10 de junho de 2015

Conflito de carácter...

Lonely Man of Faith, de Soloveitchik, explica a existência de dois tipos de carácter no Génesis humano, ao qual ele chama Adam I e Adam II.
Modernizando as categorias de Soloveitchik, Adam I refere-se a perfil orientado para a carreira e ambição pessoal. É algo externo e extremamente guiado, em muitas vezes, pela vertente social. Adam I quer construir, criar, desenvolver e descobrir coisas.  Adam II é o lado interno, a qualidade moral de cada um. Tem um sólido senso de correcto e errado, de se sacrificar para com os outros, em obediência com a verdade, honra e responsabilidade.
Há perante a sociedade uma necessidade de equilíbrio entre os dois. Numa fase inicial da nossa vida, para além dos valores morais e ideologias que nos são ensinadas, temos por obrigação o desenvolvimento pessoal, o crescimento para com a sociedade, sobre a pressão de sermos melhores e mais capazes à sobrevivência ao qual vamos ser expostos quando sozinhos. Tal como os pássaros, ao serem enviados para fora do ninho, já devem saber o básico sobre voar. Naturalmente as coisas acabam por se guiar juntamente.
Existe na nossa sociedade em geral uma enorme pressão para que o desenvolvimento de carreira seja enorme, que haja uma certa ganancia para que se possa "viver bem".
Essa fase é a da escola, universidade e por aí fora. Cada um vai ter a motivação para cada etapa consoante o que lhes foi incutido por quem os rodeia. Há quem continue a vida toda com o Adam I a ter a grande predominância no carácter pessoal.
O Adam II, com o tempo, passa a ser mais predominante. As relações, a família, filhos, futuro como animal racional, que com o tempo nos levam a desejar isso tudo.
Mas existem tempos de conflitos. Conflitos entre os caracteres, ao qual um que era predominante se deixa espairecer. O que normalmente acontece é o conforto familiar levar a que o Adam II se torne dominante, deixando de lado as perspectivas de carreira e os grandes objectivos.
Estes conflitos levam a crises pessoais, às indecisões ou decisões que parecem erradas.
Há sempre aspectos que não parecem preencher as necessidades. Se por um lado se quer acabar com os planos e sonhos começados à imenso tempo atrás, por outro se quer finalmente obter o equilíbrio emocional tão natural em nós.
Esta crise está a apoderar-se de mim, dia-após-dia, mesmo que sinta que falte tão pouco para o equilíbrio.

Enquanto leio "The Road to Character", de David Brooks, este grande senhor do New York Times, mais confuso fico, mais lúcido fico. Confuso? Pois, eu também.


quarta-feira, 15 de abril de 2015

Estudos unidos por uma vida ingrata..

A vida na ciência é macabra. Muito.
Primeiro nunca há certezas. Tudo que passe por planear um futuro, torna-se um tormento.
Hoje pensamos numa coisa e amanhã estamos a viver outra.
Nos últimos anos só pensava em estabilizar de uma vez por todas. Sentia-me cansado por não saber o que esperar do amanhã. Mas depois de tentar as coisas não correram bem. E por isso aqui ando eu pelos estados unidos.
Depois de 11 anos académicos pensava que estava na situação estável. Comprar casa, pensar em família, essas coisas de adultos que apenas adultos pensam e têm. Eu pelos vistos ainda não sou um.
Por um lado esta mudança radical é, na perspectiva de carreira, brutal. Por outro abre-me ao meio pela sofrimento e, novamente, pela solidão.
Há pesos e formas de lidar com essas contradições. Umas vezes aguenta-se, outras vezes explode-se.
Não há um livro a explicar o futuro da vida cientifica, nem sequer uma bola mágica. Ninguém me explica, apesar de haver imensa gente a pensar o mesmo... a viver o mesmo.
Há sempre decisões a fazer, e todas elas trazem a sua ingratidão. No final optamos sempre por aquela que achamos que nos vai abrir um futuro melhor, um futuro mais estável. Aquela estabilidade que tanto procuramos.
Enquanto vemos os nossos amigos de infância a viver já essa estabilidade, nós ainda a procuramos! E muitos, infelizmente, de bolsas em bolsas sem perspectivas algumas.
Desta vez tive de optar por algo que me custa, mas acima de tudo magoa alguém mais. Porque essa estabilidade tem um preço. Mas que passe rápido, que cesse essa procura louca e que no fim sorria.
No final estamos neste mundo por curiosidade à ciência.