terça-feira, 24 de julho de 2012

Um dia sem casaco.

E depois de muito esperar, um dia inteiro sem usar casaco... E até vou à praia ao fim do dia!

Lomma

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Vai estudar... Relvas.

Depois de anos a protestar contra o pseudo engenheiro Sócrates, não podia de deixar de contestar mais uma personagem destas, o Miguel Relvas, que nem por Sr o vou tratar!
Anda assim o nosso país, de mão em mão, com estes chulos a limpar os cofres do estado para darem este exemplo ao país! Irá, provavelmente, um dia, aparecer alguém capaz de limpar esta escumalha toda!


Aqui fica um protesto de um professor da universidade de Coimbra, que deve ter estudado bastante para conseguir algo na vida! Agora, durante o Tour de France, resolveu protestar de forma bem original! Já é a segunda aparição que faz durante esta prova, bem desinteressante pelo que dizem.

O Facebook...

O "like" do facebook numa má notícia leva-me a pensar que as pessoas são completamente surreais, e que somos personagens num de filmes de terror!


Amigo - Zeca Afonso


Amigo
Maior que o pensamento
Por essa estrada amigo vem
Por essa estrada amigo vem
Não percas tempo que o vento
É meu amigo também
Não percas tempo que o vento
É meu amigo também

Em terras
Em todas as fronteiras
Seja bem vindo quem vier por bem
Se alguém houver que não queira
Trá-lo contigo também

Aqueles
Aqueles que ficaram
(Em toda a parte todo o mundo tem)
Em sonhos me visitaram
Traz outro amigo também



Zeca Afonso

Por onde paras?

Onde tens estado tu meu caro abrigo?
Momentos tantos, escondido à vista de todos,
que por mais que sentisse a tua falta nunca te encontrei.

Por onde moras agora,
tu que nunca o teu endereço me facultas-te?
Onde pousas por estas horas?

Onde facultas os teus conhecimentos,
obrigando o mundo a ver-te com bons olhos?

Por onde te caminhas?
Por que ondas navegas, areias corres, rios desces?

Por onde estás meu abrigo, meu esconderijo, meu refúgio?
Que é feito de ti?
Quero muito o teu abraço.


J. Jameson


Daquelas coisas escondidas nos rascunhos, de uns 2 anos atrás!

Lund near home

Auto-materialização

Sinto uma estranha sensação de auto-materialização pessoal.
Como se tivesse de me auto-comprar com coisas que jamais compraria se não tivesse dinheiro!
Apetece-me comprar para me sentir vivo, para me satisfazer com o que nunca tive possibilidade de ter e acima de tudo para ter apenas!
Infelizmente são genes paternos que me devem afectar os neurónios!


Saudades


Estou no autocarro a caminho de casa dos meus pais. Até aqui apanhei um taxi, um metro, um comboio, um avião, outro taxi e agora este autocarro. Numa das paragens vejo um filho ser recebido com gritos pela família, o pai a esfregar-lhe a barriga, o irmão a gargalhar e a mãe com os braços muito abertos. Sei imediatamente que ele vem de longe, como eu, de uma distância que não se pode atravessar sempre que se quer, uma distância que nos impede de pertencer à rotina.
 
Lembro a minha primeira grande despedida, há quase 4 anos. No aeroporto, entre família e amigos, aguentei com um nó na garganta as lágrimas alheias e percebi que a felicidade está directamente ligada ao amor destas pessoas que a vida fez o favor de colocar ao meu lado, pessoas que me amam e ao mesmo tempo compreendem que tenho de ir.

Desde então já vivi muitos reencontros e muitas despedidas, já chorei em aeroportos ao deixar quem não queria ver partir, já fui só abraços e alegria, e já vivi a solidão de chegar a sítios onde ninguém me espera. Enquanto eu transito, estas pessoas aguardam na repetição dos dias que a minha chegada os torne um bocadinho mais cheios.

A caminho, penso no conforto estrutural e inabalável do quotidiano, que a minha ausência não faz colapsar. Um sítio-amor a que posso voltar sempre, e onde sinto que nunca fui embora. Estou constantemente em dívida, de arma em riste contra a ausência, e ainda assim falho, porque não consigo melhor.

Chego pelo mesmo caminho de sempre, de que conheço todas as curvas e cruzamentos. Adivinho o sorriso e o abraço apertado, abraço por todos os abraços que ficaram por dar hoje, esta semana, este mês. Antecipo o cheiro a jantar, o ruído da televisão na sala, os desenhos da toalha na mesa. Sei de cor como será a minha chegada, de tantas vezes que a vivi. Sei-a tão bem que me parece sempre a mesma, uma eterna chegada a uns braços abertos.

A saudade, que só se tem em ausência, é ainda assim um saco que nunca se esvazia, mesmo quando estamos juntos todos os dias, porque são dias contados. Nunca poderei devolver a quem amo os dias que lhes retirei. Posso só tentar que os que partilhamos sejam grandes. Posso só ser mais amor, tentar ser menos falha, e pedir com a humildade da minha pequenez que a vida me permita dar-lhes muito mais.




Sónia Balacó

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Comunicar


Comunicar. É bem mais difícil do que parece. Há quem não fale simplesmente porque não quer, porque não podem ou porque não querem.

E há quem mistura os três sem razão alguma.
Comunicar. Mantém-nos longes da senilidade, da ignorância intelectual e acima de tudo, mantém-nos vivos, em qualquer tipo que viver possa significar para quem me lê.
Comunicar é muito bom, até quando de uma discussão se trata. 

Guardar isso aí dentro, só magoa. 
E, se eu não sei o que fiz, mereço ser comunicado. Se não gosto de algo, comunicarei. Se algo me chatear, discuto.

Mas não é assim tão difícil passar das faltas de comunicação de quem tem 14 anos para alguém bem maduro. Chama-se a isso crescer, viver e ser adulto. 
Comunicar faz parte do ser humano, é essencial promover contacto com os outros, principalmente com quem bem queremos. A partir do momento que se evita o comunicar, talvez esteja na altura de "um murro na mesa"...


quarta-feira, 11 de julho de 2012

Pearl Jam, finalmente.

Há coisas a realizar antes dos 30! Sim, essa épica e mítica etapa da vida, que nos marca constantemente o batimento cardíaco. Há quem queira fazer desportos radicais, comprar uma mota nova, ou subir ao Evereste. 
Além das milhares de pequenas aventuras com índices de adrenalina fora do normal que ainda desejo realizar, há e haverá sempre grandes concertos que os quero viver antes dos 30. Simplesmente porque eu ainda ontem vi pessoas nas casas dos 40/50 anos a ver Pearl Jam, o que é de valor ainda se terem dado aos novos estilos musicais, mas porque muita gente estava a olhar para eles e a considera-los velhos! 
Provavelmente eles olharam para outros e disseram que os Pearl Jam começaram a tocar ainda eles não eram nascidos. Tirando esse factor de gerações e gostos musicais, ontem assisti a um dos melhores concertos que podia esperar. Uma sensação magnifica, única e difícil de explicar.
Infelizmente não vou a Radiohead, a minha banda favorita sem dúvida, e que infelizmente, mais uma vez, vou faltar. Mas fui a Pearl Jam, o que já é bastante bom. Não é a favorita, mas anda no top10 dos meus gostos músicais. Top 10, porque não sei mesmo qual é a segunda ou terceira, ou oitava banda favorita. Podia nomear imensas, mas não vou perder tempo nisso.
Foi um concerto brilhante. Começou com um espaço fechado, o que levou ao calor elevado (ironicamente também acontece em países nórdicos, esta coisa que chamam calor). A banda X abriu o espectáculo, nada de outro mundo, mas bastante audível. Até que Eddie e companhia se juntaram a eles e todos em palco tocaram  mais que uma música, momento épico para a pequena banda californiana.
Passado algum tempo, regressaram ao palco, com a vontade única de tocar aquilo que, para muitas gerações, tocou nos nossos walkmans, cd 's e mp3. Foi um reviver de vários bons momentos com o som tão típico e característico e único. Ficam sempre momentos do concerto. Alguns dos quais me afastaram de Pearl Jam durante alguns anos, e outros que me uniam à mentalidade de Eddie e companhia. O facto de insistir em falar das grandes bandas de Seattle, de nomear Alice in Chains, Soundgarden, etc, evitando falar de nirvana e colocando-os como uma não banda, sempre me deixaram um pouco com o pé atrás (também não gostava do Kurt quando falava mal deles). Houve ainda momentos em que ele congratulou a Dinamarca por ser o país do mundo que mais produz energia eólica, e criticou os USA pela produção de materiais de guerra e a própria guerra contra o Afeganistão. Ainda houve tempo para um simples adeus a um músico que tinha falecido no dia anterior (The Frogs), amigo dos membros da banda.
Acabou, duas horas e 40 minutos depois com uma grande cover, Baba O'Riley dos The Who. Um espectáculo único, puro e completamente fascinante.
O negativo, para além da temperatura, foi mesmo a cambada de cromos que insistem em fazer vídeos do concerto, sempre com o telemóvel no ar como se estivessem a fazer algo mais do que lixo na base de dados do youtube. Infelizmente há quem pague o bilhete para ver os vídeos depois, porque no concerto em si não prestaram atenção. Já agora, a moda do Facebook é doentia, até durante os concertos há pessoal a "postar" a setlist da banda. Há gente mesmo sem nexo nem sentido da realidade.
Por tudo, obrigado Pearl Jam, acabei de riscar mais um grande concerto da minha lista de bandas que me andam a fugir. Espero poder ver-vos mais vezes.

Aqui fica um pouco para ouvirem..


Note: Habit was played for the first time in Europe since the tragic Roskilde show in 2000. Cropduster had never been played in Europe before. Love Boat Captain was played for the first time in Europe since 2007, at the same venue. No Backspacer-songs were played during the main set, only for the first time since the album was released. Smile was played for two nights in a row, for the first time since November 1996.





segunda-feira, 9 de julho de 2012

The dude...


Adoro este gajo, ou melhor, os filmes onde ele entra (maioritariamente)...

Don't you think you've done enough?




Don't you think you oughtta rest?
Don't you think you oughtta lay you head down?
Don't you think you want to sleep?
Don't you think you oughtta lay your head down
Tonight?

Don't you think you've done enough?
Oh, don't you think you've got enough? well maybe...
You don't think there's time to stop
There's time enough for you to lay your head down,
Tonight, tonight

Let it wash away
All those yesterdays

What are you running from?
Taking pills to get along
Creating walls to call your own
So no one catches you?
Drifting off and doing all the things...
That we... all do

Let them wash away
All those yesterdays
All those yesterdays
All those paper plates
All those yesterdays

You've got time... you've got time to escape
There's still time... it's no crime to escape
It's no crime to escape... it's no crime to escape
There's still time, so escape
It's no crime, crime..

24hours for it...

Detachment...



"ubiquitous assimilation"


Always absorbing everything
everywhere all the time.

How are you
to imagine anything,
if the images are always
provided for you?

Having two opposing
beliefs at once.

Believing that both are true.

To deliberately believe in lies
while knowning they're false.

Examples of this
in everyday life:

Oh, I, need to be pretty
to be happy.

I need surgery
to be pretty.
I need to be thin.
Famous
Fashionable
Our young men,
today,are being told that women are whores;
bitches, things to be screwed, beaten,shit on,
ashamed.


This is a marketing holocaust.

24 hours a day,
for the rest of our lives,
the powers that be 
are hard at work
dumbing us to death.


segunda-feira, 2 de julho de 2012

Pearl Jam - Even Flow

Já que não me deixaram ir ver o concerto de radiohead, aqui me vou contentar com o de pearljam dia 10 de Julho! :D
Preparation mode!