terça-feira, 21 de setembro de 2010

Na berma do abismo!

Observo a lua e foco-me em pensamentos.
Sinto vozes dentro da minha cabeça,
Aconselhando-me a seguir-te.
A lua brilha em forma de áurea.
Por breves segundos sinto-me sem forças.
Sinto-me só, abandonado pelo mundo, sem ti.
Não sei o que fazer.
Por mais atitudes que aconteçam só sinto patadas.
Sinto-me a entrar num beco sem saída.
Estou encurralado num mundo que não é meu, não sou eu.
Sinto-me cada vez mais distante de ti
e não sei o que fazer.
Apetece-me ver-te agora, estar ao teu lado.
Ouvir as tuas lamentações diárias,
os teus problemas secundários,
os comentários sociais só teus.
A cada passo que dou sinto-me mais vazio.
Sinto-me incompleto.
Por mais que foque essa áurea lunar, mais tenho a certeza que tudo magoa.
Estou dorido de tanto sofrimento.
Precisava de um coma, de uma hibernação, de um esconderijo.
Apetece-me ter-te enquanto ainda me queres.
Mas que faço eu longe de ti?
É necessário tudo isto?
Estou desesperado!

1 comentário:

Unknown disse...

O autor se expressa adequadamente é de facílima compreensão o texto é mto bonito!