Can i be closer to you? Let me go in to you!
Capítulos de uma vida variante como o vento... desde o tédio à adrenalina total... Onde tudo pode ser apenas sorte...
quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012
quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012
terça-feira, 31 de janeiro de 2012
quinta-feira, 26 de janeiro de 2012
domingo, 22 de janeiro de 2012
sexta-feira, 20 de janeiro de 2012
Zola, uma razão nova para um sorriso.


O simples facto de acordar com uma lambidela suave e com a simples espera que abra os olhos, para de seguida me dar banho com tanta festa; o ganir perto da porta para poder ir à rua passear; o escavar o bebedouro quando a água acaba; o correr atrás de nós na rua como se fosse o momento mais feliz do mundo! Tudo são razões lindas para fazer esquecer o canto da parede ruída, ou as crises de sono quando não quer dormir e nos morde os dedos com birra!
Acima de tudo, e de todos, fizemos uma família, somos uma família e somos felizes, mesmo quando as lágrimas nos correm no rosto com a saudade, stress e trabalhos frustrados! Mas sempre, sempre, sempre, estamos juntos! E tudo isso faz esquecer tudo o resto!
Em desespero de causas.

Pequenos cortes na pele, penosos e difíceis de curar. Esse sabor amargo de ingratidão venenosa,
juntos ao poder de persuasão incapaz, mata-me aos poucos. Perco forças, perco a calma.
Perco o que de mim me equilibra e a capacidade de regeneração dos momentos. Por vezes só não vejo a razão para tal acto, como também não encontro a justificação para tal cobardia. Deixo-me respirar lentamente.
Geração André
25 de Dezembro. Foi o último dia do André na redacção. Sentou-se à mesa, no bar, como se fosse ficar ali para sempre. Como se aquela fosse a sua casa. Como se a dedicação e o brilhantismo de seis meses de estágio fossem suficientes para garantir um lugar entre nós.
O André foi o melhor estagiário que passou por aquela redacção desde que cheguei. O André trabalhou dia e noite, fez sábados, domingos e feriados. Dispensou folgas, esqueceu horários, correu, transpirou, apanhou chuva, frio e voltou sempre com aquele sorriso de quem ama o jornalismo. O André fez reportagens brilhantes: entrevistou ministros, pescadores, sem-abrigo, artistas de circo, sempre com o mesmo rigor, a mesma dedicação, o mesmo profissionalismo. O André aprendeu a editar, a legendar, a sonorizar e a escrever como poucos. O André será um grande jornalista deste país, se o país deixar. O André foi-se embora no dia de Natal, depois de mais uma jornada de intenso trabalho na redacção. Acabou o estágio.
A crise. A crise. A “crise diz” que não há espaço para o André numa empresa com nove milhões de lucro. O André não é bom. O André é muito bom. Mas ser muito bom não chega num país liderado por medíocres. E é este o drama da geração do André. Esqueçam esse eufemismo da “geração à rasca”. Esta é a geração sem futuro num país liderado por uma geração parida pelas “vacas gordas” do cavaquismo à qual o guterrismo deu de mamar. É esta, sim. É esta a geração que mostrou o rabo indignada contra o aumento de meia-dúzia de tostões nas propinas. Tão rebeldes que eles eram.
Chegou ao poder a geração do “baixa as calças”, a geração jota. É a mesma coisa. Quando não havia emprego, sobrava o partido. Quando não havia partido, sobrava o amigo do partido, ou uma sociedade de advogados. E foi andando assim, nos anos loucos do Portugal do “Progresso” de Cavaco Silva, ou no país da “Razão e Coração” de Guterres. Foi-se o Progresso, ficou o monstro do Estado cheio de parasitas. Faltou a razão e o coração começou a vacilar. Já instalada nos corredores do poder, a geração habituada a baixar as calças, indignada claro, calou-se e deixou-se embalar. O poder… O poder ali tão perto.
Hoje, é a geração que cresceu no tempo das “vacas-gordas” que vem falar de flexibilização laboral. Que fale. Que avance para a reforma do mercado de trabalho, sem medo, mas que entenda que isso só faz sentido se for para proteger os “Andrés” deste país. O problema é que a geração do poder, habituada a baixar as calças, fala pelos livros: leu por aí qualquer coisa sobre isso. Sopraram-lhe.
É disso que os abutres gostam: de quem baixa as calças e não sabe muito bem do que fala. É aqui que mora o perigo.
A reforma da legislação laboral deve ser feita em nome dos miúdos como o André e não para desafogar empresas que em dez anos acumularam mais de 500 milhões de lucro. O ponto de honra tem de ser outro: valorizar o mérito e conceder oportunidade a quem mostra que tem valor. Dói? Vai doer a alguém, claro. Vai doer a quem está há anos encostado, por preguiça, a fazer os serviços mínimos na empresa, a quem não acrescenta valor, a quem não veste a camisola, nem está disposto a inovar e a tentar fazer diferente todos os dias. A esses vai doer. Que doa!
Essa reforma deve ser feita tendo por base a ideia de que um estagiário como o André, brilhante, depois de seis meses a pagar para trabalhar, não pode não ser absorvido por uma empresa que dá nove milhões de lucro. Não pode. Doa a quem doer. Se para isso é preciso flexibilizar o despedimento do medíocre, do preguiçoso, do incompetente, vamos a isso. Um país que desperdiça a geração do André é um país condenado. Estes miúdos já não exigem um emprego para a vida. Querem apenas uma oportunidade.
Bem, deixemo-nos de utopias. Quando o poder é financeiro e os líderes medíocres, já toda a gente percebeu onde é que isto vai parar. Os deputados que alteram a Lei trabalham nas sociedades de advogados que prestam serviços às empresas interessadas em despedir. Está tudo dito. Um pouco como o contrato da barragem do Tua. O ministério do Ambiente tutela parte do processo e o contrato de concessão com a EDP, que pressupõe uma indemnização de quase 100 milhões de euros em caso de quebra, tem sido seguido pela antiga firma de advogados da ministra.
Deixemo-nos de utopias, de facto. Esta será mais uma reforma perdida para a maioria. O André continuará a enviar currículos. As empresas vão aproveitar a crise e a Lei. Um dia, o André acordará cansado e sem forma de continuar a trabalhar de borla em nome do sonho. Ou emigra, ou acaba na caixa do hipermercado para pagar a renda da casa que partilha com os amigos. “Não há drama”, grita a geração do poder. Pois não. Nem futuro.
01/01/2012 por Filipe Mendonça, Jornalista
quinta-feira, 19 de janeiro de 2012
The Script - This is Love
Espera-se por um dia de cada vez.Um sorriso a cada segundo. Respiro fundo, deixo-me levar! E espero que um dia tudo esteja feito por mim!
sábado, 31 de dezembro de 2011
Feliz ano novo
O que mais entristece é o facto de sentirmos que quem nós tanto queremos bem vive sempre um mundo longe da realidade. Feliz ano novo.
Para mim que me venha metade do que recebi em 2011 e já serei feliz. Para vós tudo de bom.
Para mim que me venha metade do que recebi em 2011 e já serei feliz. Para vós tudo de bom.
sábado, 24 de dezembro de 2011
sexta-feira, 23 de dezembro de 2011
A Zola e as férias não sonhadas

Eu sempre sonhei em ter um cão. Infelizmente isso nunca se concretizou. Agora, a Cocker Spaniel mais bonita do mundo é um grande passo. Tirando o facto de ser mimada, e querer colo para tudo, de estar sempre a atacar as pernas quando caminhamos, podia dizer que é uma verdadeira come-e-dorme! Foi sem dúvida a decisão certa, para uma fase óptima que ai vem onde precisarei de uma grande distracção e também de alguém que me faça ter vontade de acordar muito cedo :)
A terrível Zola vai tornar-me outro, mas à dona dela também! Só de a imaginar a correr na neve já me dá frio a mim, mas vai ser lindo! Nós os três, a nossa casa e a nossa aventura. Um vida só.
sexta-feira, 9 de dezembro de 2011
Close your eyes
Fecha os olhos, respira fundo. Dá-me a mão, liberta-te dessa tensão, rejeita o medo, aceita-me de coração. Vamos, nós conseguimos! Nós.
quinta-feira, 8 de dezembro de 2011
terça-feira, 6 de dezembro de 2011
All i want for Christmas is you...
Um sorriso teu, um abraço forte e a capacidade de aceitares um nós perante um mundo que nos teima a contrariar todos os dias! Um suspiro puro, uma lágrima de felicidade e acima de tudo, um beijo nos teus lábios.
sexta-feira, 2 de dezembro de 2011
Prendas de Natal
quinta-feira, 1 de dezembro de 2011
Back on Bush!!! :)
E de repente uma das minhas bandas favoritas voltou... (talvez tenha acabado o dinheiro)...
Que fiquem por muito tempo!!!
Que fiquem por muito tempo!!!
Os 10 discos de free jazz que nos fod***** os ouvidos
O jazz tem mais de um século de vida. Entre os devaneios de Buddy Bolden e as explorações de Peter Evans passaram-se cem anos, tendo o género assistido a milhares de evoluções, transformações, mutações, fusões. Nenhuma terá sido tão chocante quanto o aparecimento, em meados dos 1960s, do free jazz. Enfatizando a improvisação como característica central, o free detonou a tradição, menosprezou os conceitos de estrutura, abriu caminho à liberdade total. Essa música incendiária (também denominada “fire music” ou “new thing”) marcou também um ponto de ruptura, sendo ainda hoje mal aceite por muitos, que assumem a cegueira voluntária de dizer que o jazz morreu depois de Coltrane, chamando “jazz” a apenas algo que replica “ad aeternum” fórmulas gastas até à exaustão, reclamando a obrigatoriedade do “swing”. O jazz evoluiu e o free foi fundamental nessa evolução, estando presente, de forma mais ou menos clara, na música que se faz na actualidade, nas múltiplas correntes que fazem hoje do jazz uma força viva, em cada músico que improvisa energicamente sem medo. Entre gritos, labaredas, rugidos e explosões, aqui ficam dez discos que fornicaram violentamente os nossos doces ouvidos. E nós gostamos muito.
Original : BodySpace
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