quarta-feira, 7 de julho de 2010

Não tenhas medo. Liberta-te!

Desfaço-me em devaneios de loucura.
À procura de tudo o que me equilibre e me faca sentir bem.
Ouço-te, compreendo-te, mas não te sei falar.
Perdi o direito de falar sobre o que não sei mais o que responder.
Sinto-me de mão atadas perante as tuas preocupações.
Já não o que dizer, o que demonstrar e o que referir.
Esses teus problemas que já foram meus, que me destruíram e do qual recuperei.
Eu sei o que é, sei o sentes, sei o que falas, mas não te sei dizer mais do que "percebo-te"!
Abro a minha "play list" e tento encontrar aquela música. A música do momento.
O momento da loucura mediática que precisa de ser controlada e ignorada.

Mas que música será essa? Concebo a minha busca em ti.
Apetece-me ser eu a escrever essa letra, cria-la para ti.

Fazer-te sentir que me preocupo contigo, que estou contigo.
Mas não sai nada.
Apetece-me dizer que continuo aqui, sozinho, de braços abertos, apaixonado...
Apetece-me dizer que estou calado num silêncio deprimente porque não sei o que fazer.
Sonho por momentos de conversas que tinha-mos sem falar de trabalho e das suas desilusões.
Mas essas conversas acabaram momentaneamente, estão pausadas.
A razão não é uma, são várias. Culpa minha principalmente.
Vejo as coisas no depois do que passas por ter passado algo semelhante.
Desdramatizo simplesmente porque sei que depois de tudo isso te vais sentir viva e confiante por teres ultrapassado tudo isso sozinha.
Mas custa-me o desespero desse momento.
Que falta faz um sorriso puro teu, aqueles momentos de devaneios de loucura que eram tão teus.
Aqueles momentos tão nossos.
Eu, tu, um vinho tinto e um final de tarde na praia. Nós e uma música rebelde.
Porque serei eu tão simplista e egocêntrico que não me leva a ajudar-te?
Não te quero distante de mim. Não sei que te fazer! Ajuda-me a ajudar-te!

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