quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Um dia sorrio!




Com o alto patrocínio de: Sara Rute, Alimentos S.A. A qualidade em tudo que tem trombas :p

terça-feira, 2 de agosto de 2011

The scientist...

Esta versão merece um grande palavrão de satisfação! "Impressionante"! "Arrepiante"! "Épico"!

Queda para a solidão!

Tenho saudades tuas.
Tenho saudades das vezes que me ouves,
suspiras e reflectes as tuas ideias em silêncio.
alucinação esta de vida, que te vê aqui.
Sinto-me a cair a mais de mil metros do chão,
com um furacão no lugar do coração.
Sinto saudades tuas,
estou desamparado em direcção ao fim.
Tu és o meu chão,
Absorve  a minha queda,
não deixes que me magoe.
Longe esta este fim,
tudo em excesso de velocidade,
queda esta mais assustadora.
Espero pelo ultimo momento,
o teu braço me agarrar,
juntos ficar, com vontade de lutar.
Tenho saudades,
este sentimento enlouquece-me...
O lado negativo do amor
é uma queda constante para a solidão.
E o pior é que a seguir aí vem,
se por detrás da dor, encontro a tua mão,
meu amor.

Dá-me ar!

Dá-me ar
Dá-me espaço para respirar
Dá-me tempo para sofrer
Quero alcoól para comer
Quero um muro para espancar
Até doer...

Dá-me ar
Quero vento para tentar
Quero luz só para me ver
Quero ferro para trincar
Quero olhar de frente o sol
Até queimar...

Dá-me ar...
Quero mais
Quero um trono para perder
Quero um quarto para gritar
Quero gente para roer
Quero um mundo para puxar
Até morrer...

Dá-me mais
Quero terra para comer
Quero Deuses para lutar
que o mais fácil é perder
que o difícil é pensar
em acordar...

Dá-me ar...

Dou-te cor
Dou-te vidas para cantar
Dou-te raiva para dançar
por cima do que é meu
Dá-me ar.


Lágrimas de sangue.

Contenho-me. Faço por isso.
Respiro fundo, em espécie de meditação espontânea.
De facto o momento é de tal forma forte
que atinjo o auge repentinamente.
Gotas escorrem pelo rosto.
Serão lágrimas?
Pela lentidão parecem secas, ocas, vazias, tal como eu.
O que se passará comigo?
Já diria o ditado,
Agua mole em pedra dura...
Afinal os meus olhos sao de pedra.
Secaram a sua fonte à anos.
Escondem a escassez de sentimento,
o vazio que me corrói por dentro.
Serão lágrimas evaporadas.
Será um castigo, uma maldição sem cura.
Mordo-me para sentir dor,
para sentir vida.
Puno-me por nunca ter tomado decisões corajosas.
Ou será que as tomei e não as vejo.
Deixei de dar valor ao que sempre preservei.
Que mais posso exigir
de alguém que deixou de ter auto estima?
Estou seco, e as lágrimas queima-me a pele.
Rasgam-se vales na face,
com correntes de sangue.
Aterrorizo-me inicialmente, mas gosto da dor.
Alivio-me por sentir algo.
Já é bom, já é um começo.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

O deus da música Portuguesa!



Zeca Afonso - Vejam Bem - Cantares de Andarilho (1968)

Vejam bem
que não há só gaivotas em terra
quando um homem se põe a pensar
quando um homem se põe a pensar
Quem lá vem
dorme à noite ao relento na areia
dorme à noite ao relento no mar
dorme à noite ao relento no mar

E se houver
uma praça de gente madura
e uma estátua
e uma estátua de de febre a arder

Anda alguém
pela noite de breu à procura
e não há quem lhe queira valer
e não há quem lhe queira valer

Vejam bem
daquele homem a fraca figura
desbravando os caminhos do pão
desbravando os caminhos do pão

E se houver
uma praça de gente madura
ninguém vem levantá-lo do chão
ninguém vem levantá-lo do chão

Vejam bem
que não há só gaivotas em terra
quando um homem
quando um homem se põe a pensar

Quem lá vem
dorme à noite ao relento na areia
dorme à noite ao relento no mar 
dorme à noite ao relento no mar

quinta-feira, 28 de julho de 2011

quarta-feira, 27 de julho de 2011

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Stuck in a moment..

E depois é assim. Há momentos assim.
Momentos que não há lugar para olhar, nada em que focar.
Há momentos de desespero que não encontro o que não posso, queira e consiga fazer.
Estou cansado, e mais cansado fico pelas opções que tomo.
Estou bloqueado ao que me tornei viciado, ao que me deixei rodear e ao que não encontro soluções.
Há momentos assim, em que os momentos parecem num acabar por mais que limite datas e force a acabar o que preciso.
Antes de entrar para este doutoramento uma amiga contou-me que durante o doutoramento há várias fazes. Já não me lembro bem o enquadramento de todas nem sequer de todas, mas resumindo seria:
1- Vontade de mostrar serviço.
2- Desleixo total e deixar andar porque ninguém te dá atenção.
3- Aparecem projectos, ideias e trabalho de todo lado, Há que recuperar a vontade de trabalho.
4- Vontade de trabalho onde andas????
5- Trabalha-se sobre pressão, tenta-se equilibrar os sonos com o dia-a-dia e trabalha-se ainda mais.
6- não se vê saída em nenhum lado, tudo está a meio e o tempo começa a escassear. 
7- Já se pensa em desistir e mandar tudo para um belo sítio.
8- Tudo acaba por alinhavar, começa a correr bem e falta a tese.
9- Escreve-se mil versões e nada está bem. Finalmente alguma lá sai bem.
10- Está feito. Mas porque tanto problema para esta treta?

Pois, eu ando mais ou menos no ponto 6 e espero que acabe bem final. A verdade é que me encontro perdido não só com o trabalho. Encontro-me desmotivado para o que quer que seja, e logo agora que está tudo a tornar-se como eu queria!

Há algo de errado, não compreendo o que é, mas está errado. Não há meio de ter um sorriso de esperança por um dia calmo e normal. Estou a ficar saturado com tudo, e até comigo mesmo e esta pasmaceira cerebral. 


quinta-feira, 21 de julho de 2011

Vontade de viver.

Kruger Park by Tiago Matos
Kruger Park, a photo by Tiago Matos on Flickr.

“Todos podem ver as tácticas de minhas conquistas, mas ninguém consegue discernir a estratégia que gerou as vitórias”.
Sun Tzu

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Tomorrow is just another day!

Prenda de natal...

E com o natal a aproximar-se, nada como preparar uma lista de presentes com tempo para evitar as desculpas do "estamos em crise"!!!!!
Por conta disso aqui fica o presente que quero para decorar o meu canto musical!

Vamos escrever a nossa história...

Dá-me a mão. Fecha os olhos.
Respira fundo, esquece o mundo.
Livra-te do que te afecta.
Deixa-me guiar-te por novas aventuras.
Eu estou aqui, não te largo a mão, já mais.
Protejo-te, seguro-te, abraço-te.
Reconforta-te no meu ombro.
Vamos viver o que merecemos.
Deixa que o mundo te absorva,
não te protejas em demasia.
Vamos viver, sentir, respirar o mundo.
Vamos arriscar todos os minutos, segundos.
Vamos encher o sangue de adrenalina,
Vamos experimentar o que não foi inventado.
Vamos desfazer dúvidas, quebrar medos, rebentar segredos.
Vamos seguir o instinto.
Vamos viver o que merecemos.
Vamos correr o mundo que queremos
Vamos escolher os passos a dar.
Vamos correr juntos e criar novos horizontes!
Vamos correr os dois, só nós. Vamos fazer a nossa história.
Lápis, papel, tu, eu... Acção! Vai começar...