Dormes. Profundo.
Simples, com a expressão de anjo.
Pareces respirar lentamente, relaxada.
Não te quero perturbar. Não te quero acordar.
Pareces um anjo, com os teus próprios sonhos.
Sonhos onde quero estar, onde quero viver, onde quero sentir emoções.
Mas não entro. Não os ouço.
Apetece-me perguntar o que sonhas.
Poderia mesmo perguntar. Não acordas com certeza.
Viras-te calmamente como se estivesses a voar.
Mal mexes a roupa da cama. E continuas no teu voo.
Que sonharás tu? Tão profundo que é.
Acordas. Olhas para o lado como se procurasses alguém.
Como se de o mundo se tratasse.
Fazes o sorriso de bom dia, aquele silêncio de vida!
Esfregas os olhos, esticas-te e dizes que queres ficar mais na cama.
Por mais que resmungues com a almofada, não consegues.
Levantas-te e enfrentas o dia ao meu lado.
Bom dia.
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