Capítulos de uma vida variante como o vento... desde o tédio à adrenalina total... Onde tudo pode ser apenas sorte...
quarta-feira, 15 de julho de 2009
As matemáticas fantásticas do futebol.
Nunca fui grande coisa a matemática. Aliás, foi essa inépcia para lidar com as abstracções da álgebra que me afastou de uma brilhante carreira como físico nuclear. Ainda hoje, apesar de ter conseguido perceber os fundamentos básicos da matemática - leia-se somar e subtrair - continuo a sentir dificuldades nos exercícios mais complicados, tipo divisões e multiplicações. Ontem, por exemplo, reparei na preocupação de alguns adeptos portistas com o título de um jornal que garantia que o Benfica já joga o dobro e fiquei na dúvida: Joga o dobro de quê? É que, não há assim muito tempo, não faltava quem escrevesse nesse jornal que o Benfica não jogava nada. Ora, a minha matemática não é grande coisa, mas estive a fazer aqui uns rabiscos e, com a ajuda da calculadora, percebi que o dobro de nada é coisa nenhuma. O que me leva a concluir que o jornal errou por defeito: para conseguir ganhar ao Shakhtar, mais do que o dobro, o Benfica deve ter jogado para aí o triplo ou o quádruplo. Pelo menos. Já o FC Porto não deve ter jogado mais do que quatro-quintos do que jogou o ano passado para bater o Tourizense. Ora, com o Benfica a jogar o quádruplo e o FC Porto a jogar quatro-quintos, isto promete ser equilibrado.
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