Tá bom... hahah

Invenções do mundo...

São várias as invenções que muitas vezes nos passam ao lado.
Desde a invenção da roda, tudo que foi feito ajudou o ser humano a ter melhor qualidade de vida e desfrutar de tudo que tem direito.

Eis que depois da roda, depois da luz, do telefone e dos crepes integrais da Ângela, eis que chegou a nova descoberta a Mollevängvågen.

E esta trata-se de uma nova forma de fazer ovos estrelados...
Sim, isso toda a gente sabe o que é e já se come à muito acompanhando diversos pratos, tal como o bitoque...
Mas fazer ovos estrelados sem usar óleo, ou sequer uma frigideira??
Não, a neve e o frio não influenciam esse processo.
Trata-se de um pequeno recipiente de plástico em que se coloco o ovo cru e posteriormente é levado ao microondas por cerca de 45 segundo.
Os ovos ficam com sabor maravilhoso, sem gordura e sem cheiros de fritos na cozinha.
Querem melhor???
Agora falta mesmo inventar uma forma de cortar dedos ao chinês de minha casa sem sujar tudo com sangue...

Ser humano é pior que os animais...

Numa conversa de almoço surge a conversa de que os bares normalmente estão cheios de predadores...
Andam todos a caçar de alguém, com uma necessidade enorme de sexo, de ter alguém momentaneamente.
Então chegou-se à conclusão que o ser humano é do género de animal faminto.
Mas eu discordo.
Os animais têm períodos específicos para o sexo, normalmente para actos apenas de acasalamento e durante determinados meses do ano. Pelo contrário, o ser humano pratica o sexo pela sua grande vontade de o fazer por prazer, acontecendo muitas vezes por lapso a procriação.
Ou seja os humanos é que são famintos por sexo, e considerar esses humanos como animais famintos é desrespeitar os pobres animais que não têm televisão nem bares para se tornarem também eles uns verdadeiros caçadores.

A melhor coisa que já ouvi no youtube...

Gostos

Ontem dei por mim naqueles dias que não há vontade para nada...
E comecei a pensar o porque...
Nos últimos dias de inverno sueco apareceu o sol, que reflectindo os seus raios nestas montanhas enormes de neve dá "cabo da vistinha"!
Na realidade o sol andava-me a fazer sentir bem, e eis que aparecem as minhas amigas nuvens acompanhadas com um pouco de chuva. Até que me senti contente, a chuva podia lavar esta neve e tornava a cidade novamente verde.
Sim, eu detesto a chuva acima de tudo, mas pelo menos ajudava a limpar. Passado algumas horas comecei a sentir-me murcho, desanimado...
Não encontrava o sol... e na realidade eu amo o sol...
Adoro o inverno, adoro a sensação da roupa quente, de me sentir provavelmente protegido com tanta roupa, mas o inverno com sol é muito melhor...
Hoje o sol voltou, sinto-me ensonado (mas devido a noite e ás horas aos saltos - espécie de dança sueca) mas animado.
Até vou ao ginásio em pleno domingo e tudo.
Se existem Bifidus Ativus nos iogurtes que controlam o sistema fisiológico humano, para mim existe o sol que controla o meu estado de espírito...
Um bom resto de domingo a todos...

Coragem pimpolha...

Coragem (do latim coraticum) é a habilidade de confrontar o medo, a dor, o perigo, a incerteza ou intimidação. Pode ser dividida em física e moral. O homem sem temeridade motiva-se a ir mais além. Enfrenta os desafios com confiança e não se preocupa com o pior. O medo pode ser constante, mas o impulso o leva adiante. Coragem é a confiança que o homem tem em momentos de temor ou situações difíceis, é o que faz viver lutando e enfrentando os problemas e as barreiras que colocam medo, é a força positiva para combater momentos tenebrosos da vida. Platão, correlaciona coragem, razão e dor. A Coragem é o uso da razão a despeito do prazer. Coragem é ser coerente com seus principios a despeito do prazer e da dor. os animais ( mesmo os irracionais ) demonstram coragem principalmente devido aos seus instintos primitivos e pela necessidade de sobrevivência.
Coragem é perder trabalho de semanas de investigação, acordar no dia seguinte e voltar à carga. Coragem é não ter medo de levantar quando estamos no chão, é não ter medo de mostrar o que valemos, é ter força de recomeçar...
Coragem é chegar o amanhã e não pensar que ontem correu mal.
És tudo para mim pequenina, só não desanimes. És uma pequena grande génio.Hoje corre mal, amanhã corre bem, e dentro de meses estás com vontade de desmantelar as paredes do gabinete à cabeçada...
Coragem é olhar para a fotografia tua na minha parede quando acordo e pensar que falta menos um dia para te ver... Tu és a minha coragem e quero-te corajosa também...
Amo-te pimpolha.

Mantem-te firme...

Não me resta nada, sinto não ter forças para lutar
É como morrer de sede no meio do mar e afogar
Sinto-me isolado com tanta gente à minha volta
Vocês não ouvem o grito da minha revolta
Choro a rir, isto é mais forte do que pensei
Por dentro sou um mendigo que aparenta ser um rei
Não sei do que fujo, a esperança pouca me resta
É triste ser tão novo e já achar que a vida não
presta
As pernas tremem, o tempo passa, sinto cansaço
O vento sopra, ao espelho vejo o fracasso
O dia amanhece, algo me diz para ter cuidado
Vagueio sem destino nem sei se estou acordado
O sorriso escasseia, hoje a tristeza é rainha
Não sei se a alma existe mas sei que alguém feriu a
minha
Às vezes penso se algum dia serei feliz
Enquanto oiço uma voz dentro de mim que me diz?

Chorei
Mas não sei se alguém me ouviu
E não sei se quem me viu
Sabe a dor que em mim carrego e a angústia que se
esconde
Vou ser forte e vou-me erguer
E ter coragem de querer
Não ceder, nem desistir eu prometo

Busquei
Nas palavras o conforto
Dancei no silêncio morto
E o escuro revelou que em mim a Luz se esconde
Vou ser forte e vou-me erguer
E ter coragem de querer
Não ceder, nem desistir eu prometo

Não há dia que não pergunte a Deus porque nasci
Eu não pedi, alguém me diga o que faço aqui
Se dependesse de mim teria ficado onde estava
Onde não pensava, não existia e não chorava
Prisioneiro de mim próprio, o meu pior inimigo
Às vezes penso que passo tempo demais comigo
Olho para os lados, não vejo ninguém para me ajudar
Um ombro para me apoiar, um sorriso para me animar
Quem sou eu? Para onde vou? De onde vim?
Alguém me diga porque me sinto assim
Sinto que a culpa é minha mas não sei bem porquê
Sinto lágrimas nos meus olhos mas ninguém as vê
Estou farto de mim, farto daquilo que sou, farto
daquilo que penso
Mostrem-me a saída deste abismo imenso
Pergunto-me se algum dia serei feliz
Enquanto oiço uma voz dentro de mim que me diz?

Chorei
Mas não sei se alguém me ouviu
E não sei se quem me viu
Sabe a dor que em mim carrego e a angústia que se
esconde
Vou ser forte e vou-me erguer
E ter coragem de querer
Não ceder, nem desistir eu prometo

Busquei
Nas palavras o conforto
Dancei no silêncio morto
E o escuro revelou que em mim a Luz se esconde
Vou ser forte e vou-me erguer
E ter coragem de querer
Não ceder, nem desistir eu prometo

Tento não me ir abaixo mas não sou de ferro
Quando penso que tudo vai passar
Parece que mais me enterro
Sinto uma nuvem cinzenta que me acompanha onde estiver
E penso para mim mesmo será que Deus me quer
Será a vida apenas uma corrida prá morte
Cada um com a sua sina, cada um com a sua sorte
Não peço muito, não peço mais do que tenho direito
Olho para trás e analiso tudo o que tenho feito
E mesmo quando errei foi a tentar fazer o bem
Não sei o que é o ódio, não desejo mal a ninguém
Ha-de surgir um raio de luz no meio da porcaria
Porque até um relógio parado está certo duas vezes por dia
Vou-me aguentando
A esperança é a última a morrer
Neste jogo incerto o resultado não posso prever
E quando penso em desistir por me sentir infeliz
Oiço uma voz dentro de mim que me diz
Mantem-te firme

Mais uma vez...

Por mais anos que passem, por mais que me mostre, o meu pai é sempre o mesmo...
Tanto faz coisas maravilhosas como me deixa com tudo na mão...
Tou triste...
Resta-me escrever o meu artigo...

Vícios Matinais...

Já algum tempo que não escrevia por aqui. Digamos que tenho andado com uma média de trabalho diário a rondar 12h, o que me leva a querer silêncio e e paz, algo quase impossível de descobrir e ter num apartamento com dois italianos e um francês aos berros para assustar um chinês... Parece paranóico mas é mesmo real... Mas o gajo não vai embora de forma nenhuma, nem depois de o ameaçar que lhe cortava os dedos... enfim... não percebe inglês... :)
Na realidade dei comigo a acordar estas semanas de forma muito diferente do que tinha andado a fazer... Primeiro porque começou o sol para estes lado. Sabe bem, por mais frio que esteja, abrir a janela e ver luz, ter de usar óculos para andar na rua, e principalmente aumentar a minha produção de vitamina D, em valores mínimos depois deste inverno negro, frio e carregado de neve...
Até que sabe bem acordar mais cedo (sim eu acordo cedo, por volta das 8:45h e vou trabalhar as 9:30), e não, eu não volto a casa ás 4h, ultimamente chego a casa já depois das 20h (isto é para calar as críticas)!
Mas sabe bem acordar, abrir a janela, ligar o pc, por nas notícias, ir á cozinha (e ver tudo desarrumado) preparar o pequeno almoço, um belo de um expresso da minha delta Q...
E a inspiração é logo outra...
Por mais que possa dizer até o trabalho começou a dar frutos...
Depois de meio ano (na realidade só depois no verão é que comecei a trabalhar) eis que surgem resultados para um primeiro artigo cientifico... só meu :D
Além do outro projecto em paralelo que vai ser patenteado (mãe, é uma coisa muito importante isto de patentes) e um futuro projecto que se espera dar resultados, uma nova coluna que já chegou, um estagiário que não deve tardar a vir, aulas mais para daqui a umas semana, cursos para fazer... Sim é uma imensidão de coisas que me mantêm ocupado, cansado, saturado... mas que me mantêm vivo, evitam sofrer de saudades...
E isto tudo leva-me a acordar de uma forma positiva...
Além de mais, depois de anos de promessas eis que o meu progenitor me vai oferecer um carro, o que me deixa radiante (sim, eu sei que quando for embora tenho de arranjar solução, mas posso legalizar ou vender... :))
E anda assim a minha vida pelas terras nórdicas onde a manha me tem feito sentir bem, onde já me habituei a que a saudade não me deixe deprimido... (mas continuo a sentir falta da minha meio metro e de uma sagres)...

Under depress...

Sabia bem ter-te por perto...

Olhem para este aninal que diz: "é oriental"

Obrigado a todos

Isto de fazer anos num país distante, longe de quem nos acompanha por anos e principalmente da pessoa que mais queria ao meu lado tem as suas piadas... Primeiro os primeiros a darem-me os parabéns, com uma mistura de músicas de aniversários a variar entre português, Inglês, Francês e Italiano, e depois porque até se deram ao trabalho de fazer um bolo e tudo...
O ambiente aqui é fantástico... ninguém fala mal de ninguém, todos são amigos, todos se apoiam, tudo nos leva a sentir bem, mas há sempre o vazio...
Ontem apesar do toque emocional de se lembrarem e dedicarem um momento original e diferente, senti-me triste por estar longe dos que amo e de quem mais amo... por estar longe de quem me tem sido amigo nos últimos anos...
Mas já me habituei a isso... Já o considero normal, e de cada vez me vejo mais distante da merda de país que temos (não das pessoas a que me referi)... Não me vejo por nada a voltar a um país que me deixa tão triste.. mas se for para ter quem eu quero comigo assim o farei...
Obrigado a todos que me desejaram um feliz aniversário, vocês todos são especiais :)

O meu Belo FC Porto...

Todos os clubes de futebol, do mais modesto ao que mais milhões rende, à escala planetária, têm na origem um caso de paixão pela bola, que foi precisamente a primeira imagem do FC Porto, fundado em 1893. No início, era apenas a bola que compunha o emblema azul e branco - a bola era azul e as letras, FCP, brancas, as cores da bandeira nacional, desde o século XII até à Implantação da República, cujo centenário este ano se celebra -, e foi assim até 1922. Foi nessa altura que as armas da cidade do Porto se juntaram à composição do símbolo que identifica o clube, com a particularidade de esta alteração ter sido feita por um atleta, Augusto Baptista Ferreira, conhecido por Simplício. Foi ele quem lhe acrescentou o colar e a grã-cruz da Ordem Militar de Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito. Do listel branco onde, no brasão, se lê "Antiga, Mui Nobre, Sempre Leal e Invicta", o atleta escolheu apenas este último predicado, transposto para um fundo vermelho, que acompanha a figura de topo, um dragão, que se colou à imagem do clube como símbolo de poder, cuja origem remontará aos suevos e visigodos, que ocuparam a península Ibérica, ainda antes de Portugal se tornar uma nação independente.

Maybe Tomorrow...

aquela vida estranha...

No vazio me mantenho, em silencio sem que nada me toque.
Sou eu, aquele que no silencio se encontra, e procura resposta...
Sinto-me como sempre, só, triste e desanimado, mas vivo.
Esta é a procura de um ponto que me alegre perante todas adversidades.
Sou eu, lutando por aquilo que acredito, do podre ao invisível
do real ao alegre, do que não existe até ao que procuro e sonho...
sou eu...
Só procuro o que quero ser e não o que me querem fazer ser...
sou eu...
Bem vindos ao meu mundo estranho onde não encontro o que se enquadra no meu mundo, ou simplesmente o meu mundo não se enquadra no mundo alheio...
tudo se trata de pormenores...
Até já, ou até breve, sobre guerras e medos, ou sobre o que se põe no meu caminho, pelo qual vou esmagar e ultrapassar.
Usufruo do que amo e desejo, e não de resigna apenas a uma pessoa, mas sim a alguém...
Sou eu, aquele que não sabe falar mas escreve o que sente, sem saber escrever sequer, sem iludir sonhos.. não os iludo porque os vou atingir... tudo é possível..
vai haver um dia que o verdadeiro mensageiro da vida estranha vos vai dar o post que diz: "acabou"... já não me sinto diferente, sou ignorante como o mundo, e deixo-me levar pelas regras comuns, sobre leis que não me enquadro e aceito, mas que no fundo me fazem feliz...
Mas esse dia está longe e até agora não estou por lá...agora sou só eu, aquele que não se enquadra em nada, se sente só, desamparado, desiludido com as opções e a vida, mas que se deixa levar até a corda rebentar...

Lamego tem destas coisas...

Para ver até ao fim...

Passo a Passo...

Aqui estou eu, eufórico, cheio de adrenalina, a trabalhar que nem um "galego" e acabado de concorrer a duas conferencias cientificas...
Isto faz alimentar um pouco a minha ganância de curriculum e aumentar o meu ego, mas aumenta também a minha vontade de fazer o que gosto, de trabalhar motivado e de aguentar as saudades da minha metro e meio...

Já agora, quando é que me enviam mesmo uma sagres e queijo da serra?? (é que a minha metro e meio é pequenina mas não é assim tanto...)...

Nostálgico...

O meu ídolo...

Passei anos a olhar para os meus avós mais do que alguém da família que ama-mos... foram sempre mais que "simples" avós... foram os tais que me apoiaram de qualquer forma e me defenderam do mundo que fui colocado sem escolha...
Na realidade foram sempre quem procurei para tudo... cada um com seu feitio, cada um no momento e situação certa...
Todas as boas e más situações eles representaram uma ideia ou conclusão...
Estes dias dei comigo a pensar o quanto sinto falta de todos, das rabujices de falta de atenção entre eles... essas coisas...
E no final lembrei-me do meu avô materno, o que sempre idolatrei sem medo e ele o mesmo em relação a mim.
De tanto de impressionante a falar sobre ele, não teria espaço nos servidores de internet do blogue para poder descreve-lo.
Vejo-me com medo de não ter aprendido o que ele tanto sabe... fazer pão, cultivar as quintas ou simplesmente não conseguir ser tão doente pelo FC Porto como ele o é.
Adorava poder tar com ele a aprender isso tudo... adorava que ele me ensina-se como fazer o bom vinho, a misturar as castas... fazer o pão como só ele sabe, dar aquele toque que ninguém na padaria o faz...
Gostava de isso tudo e principalmente porque vejo que nenhum dos filhos lhe dá o valor necessário, nenhum o acompanha nessas caminhadas trabalhosas e árduas, preferindo ficarem a descansar nas suas regalias materialistas...
Começo a dar valor ás tradições, dar valor as pessoas que de tanto para ensinar nós não ouvimos...