segunda-feira, 11 de abril de 2011

Comunicar...

Comunicar é uma tarefa árdua! É um processo difícil e de execução complicada!
Comunicar é transmitir algo, é descrever, criticar, discutir, agredir, acarinhar, aperfeiçoar, apaixonar, cantar, vibrar, amar, sentir, tudo!
É transmitir um pouco do nosso mundo aos outros, é um cheiro do que vemos, é uma expressão só nossa.
Podemos comunicar em silêncio, em palavras, em gestos, em olhares, em pinturas, em atitudes...
Comunicar leva-nos ao topo do mundo, como no fundo nos coloca.
Palavras são a forma mais difícil de comunicar. Palavras são constantemente difíceis de dizer! Palavras parecem facas encravadas na garganta! A interpretação vai distorcer muitas vezes a realidade do discurso.
Comunicar é lindo, seja porque razão for! Comunicar é o que nos permite ser seres vivos, mesmo que por vezes inconscientes. Comunicar permite-nos exprimir, seja de que forma o desejarem!
A falta de comunicação é o grande e grave problema da humanidade! São as guerras, as discussões, as crises económico/sociais, são os problemas sociais, problemas de relacionamento! Tudo por falta de comunicação!
Comunicar é difícil, mas mais difícil é as consequências da falta...
Por isso comunicar é um passo importante, mas tem de existir mais cedo ou mais tarde!
Isto tudo apenas para dizer que detesto a falta de comunicação das pessoas em tudo! Seja no trabalho, seja na vida pessoal e seja até a nível sonoro dos elefantes que vejo todos os dias a caminho da casa de banho de um sítio público! Sim, porque há pessoas que até durante o belo do xixizinho poderiam desabafar e desmantelar a tromba... mas nem assim..

Ver algo mais.

Há quem não consiga visualizar uma pessoa directamente.
O ser humano é muito estranho nesse aspecto, normalmente evita observar os defeitos e apenas as virtudes. Mas quando tudo se torna mau já se esquecem essas virtudes e apenas se observam defeitos.
É um acto quase paranormal de atitudes humanas que ninguém consegue escapar.
Nas relações de carisma mais intimo há sempre aquele factor de se ver o outro (a) da forma como o vamos querer transformar. Não nos identificamos apenas com aquilo que gostamos e com o qual nos apaixonamos, mas ainda queremos mudar alguma coisinha ali por aqueles lados.
Uma espécie de carro novo, mas que se tivesse uma suspensão mais baixa, um vidro escuro e mais uns cavalinhos era perfeito... Vamos juntar dinheiro e ver no que dá...
Mas esse tipo de situações podem e devem ser contornadas. Se houver visão profunda da pessoa no inicio em vez de se sonhar, evitam-se desilusões futuras.
No entanto há pessoas que insistem a vida toda a tentar modificar o parceiro, como a tentar moldá-lo ao mundo perfeito que pretende.
Mas o pior de tudo é quando esse tipo de atitudes pode influenciar toda a gente que os rodeia a ambos, levando ao extremo de estragar o bom humor, a "saúde" social, amizades e com certeza também a relação de ambos. Não fosse eu um descontraído nessas situações e ainda me afectavam a mim...

Conviver é difícil.

Há pessoas e pessoas. Há quem tolere mais que outras. Há quem seja mais relaxado, mais dinâmico, mais activo ou mais passivo. Cada uma à sua maneira lá se enquadram da melhor forma.
As pessoas têm como inconsciente processo, limitar os seus limites ao que os outros gostam/fazem/agem. Há quem tolere mais algumas atitudes de uns que outros. Tudo depende de pessoa para pessoa.
Mas há certos tipos de pessoas que se aceitam temporariamente mas que posteriormente se tornam intoleráveis. Tornam-se inevitavelmente inaceitáveis, levando a ataques de pânico por falta de silencio/sossego.
Há quem tenha compressores na boca e por cada palavra libertada pelo próximo se desata a rir. Há quem não tenha pudor e diga tudo e mais alguma coisa, levando os outros a sentir vergonha. Há quem faça os outros sentir vergonha de estarem perto por algo minimamente ridículo.
Há em qualquer ponto, num grupo, um momento de intolerância, um momento que nos queremos refugiar de alguma forma, que desejaríamos não estar por perto.
E há pessoas que depois de alguns momentos não consigo estar perto nem mais um segundo por me elevarem os nervos a um nível catastroficamente perigoso.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

quarta-feira, 6 de abril de 2011

A vergonha do Governo visto pela experiência!

Pertenço a uma geração que se tornou adulta durante a II Guerra Mundial. Acompanhei com espanto e angústia a evolução lenta da tragédia que durante quase seis anos desabou sobre a humanidade. Desde a capitulação de Munique, ainda adolescente, tive dificuldade em entender porque não travavam a França e a Inglaterra o III Reich alemão. Pressentia que a corrida para o abismo não era uma inevitabilidade. Podia ser detida. Em Maio de 1945, quando o último tiro foi disparado e a bandeira soviética içada sobre as ruínas do Reichstag, em Berlim, formulei como milhões de jovens em todo o mundo a pergunta «Como foi possível?» Hitler suicidara-se uma semana antes. Naqueles dias sentíamos o peso de um absurdo para o
qual ninguém tinha resposta. Como pudera um povode velha cultura, o alemão, que tanto contribuíra para o progresso dahumanidade, permitir passivamente que um aventureiro aloucado exercesse durante 13 anos um poder absoluto. A razão não encontrava explicação para esse absurdo que precipitou a humanidade numa guerra apocalíptica (50 milhões de mortos) que destruiu a Alemanha e cobriu de escombros a Europa? Muitos leitores ficarão chocados a por evocar, a propósito da crise portuguesa, o que se passou na Alemanha a partir dos anos 30. Quero esclarecer que não me passa sequer pela cabeça estabelecer paralelos entre o Reich hitleriano e o Portugal agredido por Sócrates. Qualquer analogia seria absurda. São outros o contexto histórico, os cenários, a dimensão das personagens e os efeitos. Mas hoje também em Portugal se justifica a pergunta «Como foi possível?» Sim. Que estranho conjunto de circunstâncias conduziu o País ao desastre que o atinge? Como explicar que o povo que foi sujeito da Revolução de Abril tenha hoje como Primeiro-ministro, transcorridos 35 anos, uma criatura como José Sócrates? Como podem os portugueses suportar passivamente há mais de cinco anos a humilhação de uma política autocrática, semeada de escândalos, que ofende a razão e arruína e ridiculariza o Pais perante o Mundo? O descalabro ético socrático justifica outra pergunta: como pode um Partido que se chama Socialista (embora seja neoliberal) ter desde o início apoiado maciçamente com servilismo, por vezes com entusiasmo, e continuar a apoiar, o desgoverno e despautérios do seu líder, o cidadão Primeiro-ministro? Portugal caiu num pântano e não há resposta satisfatória para a permanência no poder do homem que insiste em apresentar um panorama triunfalista da política reaccionária responsável pela transformação acelerada do país numa sociedade parasita, super endividada, queconsome muito mais do que produz. Pode muita gente concluir que exagero ao atribuir tanta responsabilidade pelo desastre a um indivíduo. Isso porque Sócrates é, afinal, um instrumento do grande capital que o colocou à frente do Executivo e do imperialismo que o tem apoiado. Mas não creio neste caso empolar o factor subjectivo. Não conheço precedente na nossa História para a cadeia de escândalos maiúsculos em que surge envolvido o actual Primeiro-ministro. Ela é tão alarmante que os primeiros, desde o mistério do seu diploma de engenheiro, obtido numa universidade fantasmática (já encerrada), aparecem já como coisa banal quando comparados com os mais recentes.
O último é nestes dias tema de manchetes na Comunicação Social e já dele se fala além fronteiras. É afinal um escândalo velho, que o Presidente do Supremo Tribunal e o Procurador-geral da República tentaram abafar, mas que retomou actualidade quando um semanário divulgou excertos de escutas do caso Face Oculta. Alguns despachos do procurador de Aveiro e do juiz de instrução criminal do Tribunal da mesma comarca com transcrições de conversas telefónicas valem por uma demolidora peça acusatória reveladora da vocação liberticida do governo de Sócrates para amordaçar a Comunicação Social. Desta vez o Primeiro-ministro ficou exposto sem defesa. As vozes de gente sua articulando projectos de controlo de uma emissora de televisão e de afastamento de jornalistas incómodos estão gravadas. Não há desmentidos que possam apagar a conspiração. Um mar de lama escorre dessas conversas, envolvendo o Primeiro-ministro. A agressiva tentativa de defesa deste afunda-o mais no pântano. Impossibilitado de negar os factos, qualifica de «infame» a divulgação daquilo a que chama «conversas privadas». Basta recordar que todas as gravações dos diálogos telefónicos de Sócrates com o banqueiro Vara, seu ex-ministro foram mandadas destruir por decisão (lamentável) do Presidente do Supremo Tribunal de Justiça, para se ter a certeza de que seriam muitíssimo mais comprometedoras para ele do que as «conversas privadas» que tanto o indignam agora, divulgadas aliás dias depois de, num restaurante, ter defendido, em amena «conversa» com dois ministros seus, a necessidade de silenciar o jornalista Mário Crespo da SIC Noticias. Não é apenas por serem indesmentíveis os factos que este escândalo difere dos anteriores que colocaram José Sócrates no banco dos réus do Tribunal da opinião pública. Desta vez a hipótese da sua demissão é levantada em editoriais de diários que o apoiaram nos primeiros anos e personalidades políticas de múltiplos quadrantes afirmam sem rodeios que não tem mais condições para exercer o cargo. O cidadão José Sócrates tem mentido repetidamente ao País, com desfaçatez e arrogância, exibindo não apenas a sua incompetência e mediocridade, mas, o que é mais grave, uma debilidade de carácter incompatível com a chefia do Executivo. Repito: como pode tal criatura permanecer como Primeiro-ministro? Até quando, Sócrates, teremos de te suportar? "Como explicar que o povo que foi sujeito da Revolução de Abril tenha hoje como Primeiro-ministro, transcorridos 35 anos, uma criatura como José Sócrates? Como podem os portugueses suportar passivamente há mais de cinco anos a humilhação de uma política autocrática, semeada de escândalos, que ofende a razão e arruína e ridiculariza o País perante o Mundo?"

URBANO TAVARES RODRIGUES

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Lund, 2 anos depois!

2 anos!
Faz precisamente 2 anos que cheguei a esta arca congeladora.
Não me arrependo das decisões que me levaram a chegar aqui, apesar de ter imaginado ser muito mais fácil do que é na realidade sobreviver a tão diferente cultura, à temperatura, à escuridão e a saudade!
Nestes 2 anos tenho evitado sempre falar do país em si, sem lhe tocar muito directamente em pormenores. Pois bem, hoje é dia.
Este é o país da perfeição, não só pela qualidade de vida que se pode ter, não só pelas classes sociais praticamente não existirem, ou simplesmente porque há um enorme acto social presente nos suecos que faz com que a tarefa de dar para ajudar seja gratificante (totalmente contrária à nossa linda terra)!
Todos têm acesso a tudo, cuidados saúde, educação, etc. etc. etc., mas para isso pagam impostos loucos, à medida do que ainda não pensamos sequer em Portugal e que já tanto reclamam.
Também tem as suas desvantagens: ninguém é na realidade dono de nada a não ser o estado!
Se quiserem comprar casa por estas bandas continuam a pagar mensalmente um grande imposto de habitação (digamos que depende da zona, mas em Lund será por uma apartamento T1 qualquer coisa como 350 euros mês).
Mas mesmo que tudo corre bem, há algo a relembrar neste país. Até então perfeito para viver, foi, nos últimos anos, totalmente invadido por imigrantes muçulmanos, que vieram aproveitar-se do sistema sueco para viver a custa deles sem realmente trabalharem; criarem bairros totalmente proibidos para visitas, onde nem a policia entra, ou simplesmente para controlar tudo que é trabalho precário (digamos que o precário aqui é motoristas de autocarros, taxistas e restaurantes KEBAB/PIZZARIA)...
O que ultimamente tem acontecido é a grande revolução política contra estas classes migratórias não europeias, ao qual juntando as verdades ditas pelo partido de extrema direita, tem levado a cabo um grito de revolta, como foi demonstrado nas últimas eleições onde na zona sul do país (também a mais preenchida por imigrantes), onde obtiveram 17% dos votos! Parece uma espécie de bomba que mais tarde ou mais cedo vai rebentar, pois os suecos estão fartos de sentirem insegurança, de ver o aumento exponencial de criminalidade em cidades como Malmo ou ainda a falta de respeito em todos os lados, em todas as ruas, em todos os cantos.
Outra coisa que me chateia é as regras que este país tem. Há regras para tudo, ninguém as pode quebrar especialmente os estrangeiros (porque aos suecos há sempre uma excepção que ninguém sabe)... E eu que já passei por isso não gostei de as viver na pele... enfim... loiros!
Falando de outros tópicos, há ainda a nova geração sueca!
A geração que cresceu no mundo da perfeição, onde tudo lhes foi permitido e onde ninguém lhes bate o pé!
Por norma, aos 18 anos os jovens por estas bandas saem de casa, mesmo que não seja para estudar! Tal como empurrar o passarinho do ninho  e dizer: "Agora desenrasca-te"! (Algo quem em Portugal custa fazer até quando os filhos já têm 40 anos, e de preferência que se mudem para o prédio ao lado...)
Posteriormente esta geração que aos 16 já partilha o mundo do álcool abusivo, sem qualquer tipo de chamada à responsabilidade, os levam a fazer o que bem lhes apetece, levando a comportamentos totalmente irracionais, ridículo, fora de limites sociais, mas que para este país são toleráveis, aceitáveis! Este é o país onde é "fixe" ficar completamente bêbado antes dos outros! (Eu sou do país onde o Macho bebe mais e fica de pé...)
Infelizmente esta nova geração leva-me a crer que vão arruinar o país pela falta de direcção que tomam todos os fins de semana.
Mais ou menos um estilo de geração pós 25 de Abril portuguesa, onde foram dadas todas as liberdades e onde se vê agora que essa mesma geração, ou grande maioria, vive à custa dos pais, à custa de subsídios ou é político!
No entanto há coisas boas que posso contar sobre Lund.
É uma cidade pequena (tão grande como Viseu ou algo do género), com um campus universitário enorme, uma vida académica bastante interessante. Tem vantagens enormes principalmente no verão, como por exemplo estar a 40 minutos de bicicleta da praia, onde há sol quente até as 10 da noite, onde amanhece as 2 da manhã, onde quando não chove é perfeito (isso é cerca de 2 semanas num ano). Contrariamente, a escuridão e frio do inverno são altamente inconfortáveis, deprimentes e assustadores.
A vida social nesta cidade é muito agradável, principalmente quando é fim de semana e os suecos explodem a sua formosura e desfrutam em conversas interessantes e socialmente aceitáveis, pois o álcool torna-os mansos, ou se quiserem dizer amigáveis!
Depois há claro a cambada de gente amigável que estuda por estas bandas mas vêm de outros países, tal como eu (:p) e muitos outros que conheci, conheço e convivo com muito agrado. Isto faz com que os meus dias não sejam piores do que aquilo que já são!
Resumindo, Amo-te Portugal! Sem os políticos de merda, sem a corrupção, sem o choro constante do povo que quer tudo de mão beijada, serias perfeito!
Agora, depois de tal discurso bonito, aceita-se prendas como Minis Sagres, Queijos da Serra, Salpicões, Bacalhau e o mais importante o meu "Meio metro de gente" que tanto me faz falta!
A todos o meu "Bem-haja" :)

PS: Era a sério isso das prendas, logo o endereço é:
Tiago Matos
Mollevangsvagen 6E, 1478
22240 Lund
Sweden

PS 2: Como vou estar em portugal de 13 a 28 de Abril, aceitam-se presentes depois, visto que posso vir recheado com apetrechos úteis à sobrevivência;

PS 3: Todos serão muito bem vindos a uma visita por estas bandas. Seria um gosto receber amigos por aqui.

sexta-feira, 25 de março de 2011

Acreditas?

Acreditas no amor?
Eu acredito! 
Não sei explicar o porque, como ou quando! Mas acredito!
Acredito no que me fazes sentir.
Acredito num dia acordar com vontade de acordar. Só isso!
Acredito no momento triste que tudo se transforma em alegre!
Acredito no que vejo porque estás lá!
Acredito que o mau possa ser bom! 
Acredito na inocência da maldade!
Acredito no bem da verdade!
Acredito na criminalidade da vida!
Acredito no sangue nas veias!
Acredito no real da imagem!
Acredito no respirar do que posso evitar!
Acredito apenas no mundo!
Acredito na vida!
Acredito no amor!
Acredito nele porque tu estas lá!
Acredito porque me fizeste acreditar nele!
Porque lutas-te por todos esse momentos dolorosos!
Acredito porque me fizeste perceber que se não acreditar não sou feliz!
Acredito porque tu existes!
Acredito porque me fizeste existir!
Acredito porque existimos!
Acredito porque o mundo nos inveja!
Acredito porque nós somos a inveja no mundo!
Acredito por acreditar!
Acredito por ti!
Acredito porque, mesmo sem saber descrever o amor, eu descrevo-te a ti nessa mesma palavra!
Acredito porque amar significa o mesmo que estar contigo!
Acredito no amor porque acredito em ti!
Acredito em ti porque acredito em nós!
Acredito sim! Amar é penoso, mas lindo!
Amo acreditar no amor! 
Amo acreditar em nós! 
E Amo-te!

segunda-feira, 21 de março de 2011

"Vai aqui uma palhaçada"...

O comportamento social deixa demasiado a desejar! Claro que existem milhares de factores para a tal manipulação social que em muitos casos ocorrem, principalmente xenófobos, preconceitos e racistas!
Mas o comportamento social em si é sempre algo estranho!
Culturalmente cada meio vai elaborar uma conduta ética muito peculiar que leva a marcar determinadas gerações dentro de um país social, e posteriormente este diferencia-se dos restantes!
O que leva a que cada país obtenha uma própria personalidade já é deveras complicado. Mas assim foi acontecendo e assim se mostra o interesse por visitar determinados países!
No entanto há aqueles que, apesar de elevadas e riquíssimas conquistas sociais, admiráveis de qualquer  ponto de vista, se deixam deslumbrar pelos facilitismos e esquecem-se dos ideais deontológicos sociais!
A isso chama-se unicamente ser português!
Sim, o povo português define-se pela sua amabilidade, calor humano, cozinha tradicional, história, etc., mas também por um país em crise constante por culpa de todos!
São todos os que querem crescer em demasia e demasiadamente depressa, ultrapassando para isso qualquer obstáculo que lhe apareça à frente, usando muitas vezes aquilo que se chama corrupção!
E o pior de tudo é não haver um basta social! Todos vêm qual é o problema social português, decifrando-se por falta de respeito social, falta de carácter de imensa gente e claro está, falta de "tomates" para assumir erros!
O que importa no final de tudo é sair por cima, tendo o bolso bem cheio e não demonstrar remorsos, mas sim orgulho porque conseguiu mais facilmente o que os outros honestamente não o conseguiram. E no final de tudo, apesar de muitas críticas invejosas, ainda há quem lhes faça uma vénia! Sim, isso mesmo!
E isso passa-se naquilo que infelizmente é a nossa classe política!
Todos os dias vemos notícias de atentados sociais por determinadas pessoas que se intitulam políticos, mas sem mais nem menos essas mesmas notícias são abafadas, desaparecem, são desmentidas! Tudo acontece, nada se prova e no final os heróis são os mesmos! Espécie de comunicação social americana, onde ninguém sabe a realidade, mas vivem felizes com o que lhes dizem!
Por alguma razão estamos na cauda da Europa, ora vejamos bem pelo passado recente que tivemos: A entrada na CEE, agora conhecida por UE, que tanto dinheiro fez chegar a portugal para ser investido em todas as áreas, serviu para comprar novos jeeps, Mercedes, casas de férias, fazer estradas como as IP'S, ajudar os desempregados de 18 anos que recebem tanto como alguém que trabalhou a vida toda e tem uma reforma miserável, etc. etc. etc...
Mas isto é só para começar, mas também para ficar por aqui!
Mais de 80 por cento dos portugueses considera que a corrupção está pior em Portugal desde 2007. Também 80 por cento acreditam que os mais suspeitos são os partidos políticos, logo seguidos pelo Parlamento, com 60 por cento, e polícia com 59 por cento. 
Fonte : Diário IOL
Os erros sociais começam pelo exemplo que esta classe tem em portugal, mas a realidade é que depois de tudo que fizeram de mal pelo país pós 25 de Abril, são elevados ao heroísmo! Todos eles! Todos os que lutaram por um país de direito justo, mas que não tardaram a esquecer o que gritavam!
É vergonhoso ver nas notícias pessoas como essas a falarem para o povo como se estivessem bem referenciados!
É preciso ter uma grande "lata".
Mas aqui está, continuamos no mesmo país de "proveitos", a ser mal governados e o governo não há forma de cair, porque eles vão arranjar uma solução de lá ficarem todos no poleiro!
Nada a fazer. Lamentar que o povo aceite ser humilhado, se limite a seguir o exemplo que lhes é dado, e seguir em frente.
Pode ser que um dia alguém pense como eu e resolva fazer a diferença!



PS: Não quero menosprezar a inteligência de gente que facilmente se deixa manipular por tais cancros sociais, mas sim criticar quem o sabe e se deixa levar nisso!
PS2: Como dementes sociais considero todos aqueles que lutaram lado a lado no 25 de Abril, deram a dita "independência" e posteriormente interiorizaram que eram donos do país com um partido a aquecer-lhes as costas!
PS3: Não quero ofender aqueles que todos os dias tentam mudar a rota das coisas. A coragem nunca deve acabar! Espero que continuem e que a atitude de todos possa um dia mudar o nosso amado país!

sábado, 19 de março de 2011

E no final de uma noite!

E se há dias que esqueço, viro a cara e recomeço, há dias pré-destinados socialmente para relembrar o quanto me fazes ter pena das tuas ilusões!


J. Jameson

quarta-feira, 16 de março de 2011

Porque quem decide quem vai à merda sou eu!

Apetece-me desesperar por tamanha apatia que a vida me faz viver!
Quero ultrapassar limites, barreiras, obstáculos. Mas não consigo.
Não pela dificuldade do objectivo, mas por falta de objectividade minha!
Não tenho vontade de mais. Sinto-me deveras cansado com tanto.
São sonhos, vontades, ideias, mas nada sai disso.
Sempre o mesmo, sempre as mesmas pessoas, sempre os mesmo ambientes.
Estou-me a borrifar por tudo! Já nem vontade de respirar tenho.
Hoje é disto, amanhã é por outra razão qualquer!
Hoje sonho com a casa, amanha com o carro, depois com o trabalho!
Hoje idealizo o futuro com alguém ao meu lado, amanhã idealizo a vida só, como sempre.
Não me parece que haja soluções que não óbvias. Mas essa mesma facilidade assusta.
Estou cansado de mais para falar, conversar, abrir.
Estou cansado que as lágrimas me corram no rosto por razão apática.
Estou farto de correr a vida num ritmo horário diferente daquele que o mundo me dá!
Estou farto que seja o mundo a decidir tudo isto para mim.
Quero simplesmente parar ambos relógios.
Acerta-los até aos segundos, e realizar o que não consigo.
É triste estar a espera que alguém me dê o que não tenho,
É chato fazer com que os outros aceitem o que sou,
É aborrecido fazer o que todos querem!
Pois bem, merda para isso tudo!
Estou cansado de mais para ter de aturar um mundo que não acompanha o meu ritmo.
Estou cansado de ver tudo que não quero, de não ver nada que desejo.
Por isso, merda para isso tudo!
Porque mais tarde ou mais cedo, eu desisto deste esforço!
Eu desisto desta paralisia social em meu redor, e mudo o fuso horário do planeta.
Porque quem decide quem vai à merda sou eu!
E se o decidir assim tudo bem. Outra forma, eu desisto de respirar!

sexta-feira, 11 de março de 2011

Voar pelo mundo perdido!

Sinto-me a voar! Não sei bem onde.
A lua já está exposta e ainda o dia não se pôs.
Parece que vou em direcção dela,
empurrado por murmúrios de desespero.
Sinto um turbilhão de questões dentro de mim,
Como se um furacão me estivesse a atravessar por inteiro.
Caiem lamentos em forma de ventos.
Fortes, fracos e às vezes nem presumíveis.
Como pequenos estilhaços de vidro após mais um copo vazio partido.
Ás vezes nem eles se atrevem a reclamar direitos.
Sinto-me a voar com expressões de cansaço.
Expressões que representam as minhas lutas,
todas elas sem final à vista.
Olho para trás e vejo as marcas de sangue,
espalhadas pelo soalho vazio e só.
Afinal já não estou a voar no ar, mas sim em mais turbilhões de ideias,
misturadas com lamentos de vento, com carroceis de imagens,
com fatigadas lágrimas escorridas pela seca pele do meu rosto.
Mais passos dou neste mundo, mais depressa quero fugir dele!
Quanto mais complico cada suspiro de alívios, mais torno tudo de cabeça para baixo.
Acreditar? Confiar? Esperar?  Mais uma vez... tudo começa!
Outra vez, outra vez, outra vez... Começa, acredita, espera... Começa...
Vou voar novamente. Vou respirar o ar fresco da vida!

quarta-feira, 9 de março de 2011

Acaba-se assim um dia!

Acaba-se assim um dia!
Cansado.
Parece que o mundo me fez reparar o quanto tenho de me abstrair!
Toca a abafar tudo com trabalho!
E este parece que chega de comboio!
Tipo metro japonês, em forma de lata de sardinha!
Mas o dia passa assim, esquece-se tudo que se tem medo de pensar e chega a noite.
A pior parte é mesmo essa.
A solidão, a escuridão, a vontade de libertar a lágrima, a vontade de gritar para ser ouvido.
Passado um pouco assim.
Acaba esta fase e passa-se umas horas a dormir para repetir tudo outra vez, mais uma vez.
E assim se passa um dia.
Assim acaba mais um!
Assim falta menos um!
Menos um.
Um...


segunda-feira, 7 de março de 2011

Até já...

Acorda-se de noite. Vive-se de dia.
Acompanho-te ao aeroporto! Estão -5ºC e nem os sinto!
Estou simplesmente bloqueado! Como se o uma paralisia mental me afecta-se de momento.
No aeroporto enquanto todos entram de mãos dadas, nós temos de soltar as nossas.
Volto só. Mais uma vez.
O sol está a brilhar hoje, como recompensa pelos dias todos que esteve escuro.
Parece que me quer animar.
Todos os raios de UV entram-me pela retina como forma de pensamento.
E este não é mais do que a pergunta: Terá a vida de ser sempre penosa?



E continuo mais um dia! Mais um em que penso que agora falta menos um para o próximo.

quarta-feira, 2 de março de 2011

Parabéns Mami!



What A Wonderful World (Que Mundo Maravilhoso)


Eu vejo as árvores verdes, rosas vermelhas também
Eu as vejo florescer para nós dois
E eu penso comigo... que mundo maravilhoso

Eu vejo os céus azuis e as nuvens brancas
O brilho do dia abençoado, a sagrada noite escura
E eu penso comigo... que mundo maravilhoso

As cores do arco-íris, tão bonitas nos céus
E estão também nos rostos das pessoas que passam
Vejo amigos apertando as mãos, dizendo: "como você vai?"
Eles realmente dizem: "eu te amo !"
Eu ouço bebês chorando, eu os vejo crescer
Eles aprenderão muito mais que eu jamais saberei
E eu penso comigo... que mundo maravilhoso
Sim, eu penso comigo... que mundo maravilhoso