terça-feira, 29 de novembro de 2011

Emigração de jovens qualificados pode ser algo “extremamente positivo

Ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares disse no Parlamento que a emigração pode ser “extremamente positiva”



O ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, considerou esta quarta-feira, no Parlamento, que a emigração de jovens portugueses qualificados sem oferta de emprego em Portugal pode ser algo “extremamente positivo”.

“Quem entende que tem condições para encontrar [oportunidades] fora do seu país, num prazo mais ou menos curto, sempre com a perspectiva de poder voltar, mas que pode fortalecer a sua formação, pode conhecer outras realidades culturais, [isso] é extraordinariamente positivo”, afirmou Miguel Relvas.

“Também nesta matéria é importante que se tenha uma visão cosmopolita do mundo”, acrescentou Miguel Relvas. O ministro Adjunto dos Assuntos Parlamentares, que falava durante uma reunião sobre o Orçamento do Estado para 2012, respondeu assim à oposição, que criticou o secretário de Estado do Desporto e Juventude, Alexandre Mestre, por este ter sugerido aos jovens desempregados que saíssem da sua “zona de conforto” e procurassem oportunidades “além fronteiras”.

"Visão pobre" sobre a emigração

Dirigindo-se especialmente aos comunistas, o ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares acusou-os de terem uma “visão pobre” sobre a emigração e qualificou de “normal” aquilo que foi dito pelo secretário de Estado da Juventude, num encontro com jovens em São Paulo, no Brasil.

Segundo Miguel Relvas, actualmente a emigração portuguesa “é uma emigração muito bem preparada”, com “jovens altamente bem preparados” colocados em lugares no estrangeiro, e quem afirma o contrário está a olhar para Portugal “a partir do espelho retrovisor do passado”.

“Nós temos hoje uma geração extraordinariamente bem preparada, na qual Portugal investiu muito. A nossa economia e a situação em que estamos não permite a esses activos fantásticos terem em Portugal hoje solução para a sua vida activa. Procurar e desafiar a ambição é sempre extraordinariamente importante”, reforçou.


Acredito e compreendo o que o ministro quer dizer. E não nego quando eu próprio sinto que fiz a melhor opção! E de tal forma o país se rebaixou aos tratamentos "alheios" dos ex político/corruptos que hoje em dia penso sinceramente se haverá algum dia em que realmente pretenda voltar pelo lado profissional! Não me revejo em qualquer cargo académico, não me revejo na hipocrisia dos corredores de laboratórios onde a competição toma controlo da razão e onde ninguém se consegue falar directamente sem complicar e implicar!
Isto juntando ao que chamam de crise é mais que suficiente para me levar a pensar se não deverei continuar uns valente anos a crescer o meu curriculum e a trabalhar para mim próprio até, um dia talvez, entrar pela porta grande e criar eu as condições de trabalho pelo qual me quero rever no futuro!

1 comentário:

Anónimo disse...

Being very positive today! I like it. ;)