quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Lágrima solitária.

Solta-se um lágrima. Raiva, desespero.
Não o compreendo, mas sinto-me assustado. Respiro fundo, fica tudo igual. A cada segundo um pouco de mim parece mais pobre. Sinto-me parado. O tempo bloqueou-me neste canto escuro. Não há vida alguma. Sinto-me tão morto que nem a morte me diz algo. Estou preso por arames, e um pequeno sopro me deita a baixo. Estou cansado sim, estou nervoso sim, mas acima de tudo, não estou nada, nem sou nada, nem me vejo a fazer nada, nem a ter nada. Estou entre o nada e o quase nada. Os nervos batalham, baralham-me e fazem sentirme só! Não sei que fazer, onde me enfiar, onde respirar.
Estou assim, e assim parece que vou ficar muito tempo.

Lund park and me

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