quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Lamego tem destas coisas...

Para ver até ao fim...

Passo a Passo...



Aqui estou eu, eufórico, cheio de adrenalina, a trabalhar que nem um "galego" e acabado de concorrer a duas conferencias cientificas...
Isto faz alimentar um pouco a minha ganância de curriculum e aumentar o meu ego, mas aumenta também a minha vontade de fazer o que gosto, de trabalhar motivado e de aguentar as saudades da minha metro e meio...

Já agora, quando é que me enviam mesmo uma sagres e queijo da serra?? (é que a minha metro e meio é pequenina mas não é assim tanto...)...

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Nostálgico...

O meu ídolo...

Passei anos a olhar para os meus avós mais do que alguém da família que ama-mos... foram sempre mais que "simples" avós... foram os tais que me apoiaram de qualquer forma e me defenderam do mundo que fui colocado sem escolha...
Na realidade foram sempre quem procurei para tudo... cada um com seu feitio, cada um no momento e situação certa...
Todas as boas e más situações eles representaram uma ideia ou conclusão...
Estes dias dei comigo a pensar o quanto sinto falta de todos, das rabujices de falta de atenção entre eles... essas coisas...
E no final lembrei-me do meu avô materno, o que sempre idolatrei sem medo e ele o mesmo em relação a mim.
De tanto de impressionante a falar sobre ele, não teria espaço nos servidores de internet do blogue para poder descreve-lo.
Vejo-me com medo de não ter aprendido o que ele tanto sabe... fazer pão, cultivar as quintas ou simplesmente não conseguir ser tão doente pelo FC Porto como ele o é.
Adorava poder tar com ele a aprender isso tudo... adorava que ele me ensina-se como fazer o bom vinho, a misturar as castas... fazer o pão como só ele sabe, dar aquele toque que ninguém na padaria o faz...
Gostava de isso tudo e principalmente porque vejo que nenhum dos filhos lhe dá o valor necessário, nenhum o acompanha nessas caminhadas trabalhosas e árduas, preferindo ficarem a descansar nas suas regalias materialistas...
Começo a dar valor ás tradições, dar valor as pessoas que de tanto para ensinar nós não ouvimos...

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Mensagem do dia...

"Os piores dias daqueles que fazem o que gostam são melhores que os melhores dias daqueles que não gostam do que fazem."

Jim Rohn


Bom fim de semana...

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

pensamento do dia...

Já tiveram a sensação que os outros pensam demasiado nas coisas, preocupam-se por tudo e acabam por não aproveitar nada que têm?
Ultimamente tenho andado desleixado comigo ou com o que faço, mas tenho a noção que isso não me vai levar a perder algo... foi assim que perdi muito tempo da minha vida sem aproveitar nada...
Gosto de aproveitar o que tenho, usufruir do que posso e pensar que um dia se calhar até vou ter outras coisas para viver... isso faz-me sentir melhor comigo mesmo...
Além disso os problemas têm sempre solução, ou se por acaso não tiver de que vale pensar neles?
Não devemos acreditar que a premeditação do futuro nos leva a poder controlar tudo que queremos... eu tive essa experiência e as coisas nunca foram da mesma forma, mesmo que andassem lá perto... e quando me comecei a relaxar e pensar menos das coisa comecei a gostar das surpresas que a vida me trouxe...
Vou aproveitar o gigantesco nevão que está lá fora...

sábado, 23 de janeiro de 2010

Tu... eu...nós...

Por mais que me custe eu não consigo ser feliz nesta merda. falta-me a pessoa que me equilibra e as pessoas que me faziam ter uma conversa normal na minha própria língua. sinto falta de todos e da minha namorada.
É tudo para mim, e isso eu descaradamente digo ás cerca de 35 pessoas que me visitam aqui, mas nada que eu tenho neste momento eu daria para ter aqui ao lado a mulher que me faz feliz e que me deixa triste de pensar que eu não acompanho constantemente.
Mas no fim do tudo, e pelo principio da teoria deste blogue, eu existo pela sorte e pela sorte eu sou o que sou hoje... e quem me ama e me faz amar eu estarei aqui pela mesma razão que estarei por eles.
És tudo para mim, tal como espero ser tudo para ti...
Por mais estranho que estou hoje, só demonstra a necessidade que tenho em me adaptar a mudanças...

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Maybe tomorrow




Encontrei um programa de música fantástico. Posso ouvir tudo o que quiser, ler informações sobre as bandas, encontrar estilos de músicas semelhantes, tudo que podemos retirar da música com imensa informação...

Hoje por acaso encontrei Stereophonics que já não ouvia à uns tempos e fiquei a manhã toda a ouvir...
A música continua a acompanhar sempre, e faz-me sentir sempre outro...
Faz-me compensar a falta que me faz o meu metro e meio...

sábado, 16 de janeiro de 2010

Zézé, o macho tuga!

Já pensaram no que ridículo se tornam as coisas quando tentam fazer os outros passar por burros???

Eu acho estúpido o declínio mental da publicidade que estamos sujeitos hoje em dia.
As verdadeiras publicidades de hoje são de uma força máxima de estupidez que toca no profundo ego de os que os ouvem e os leva a comprar tal produto.

Ora vejamos:

http://talktozeze.com/

Alguém descobre o significado do ridículo??? Por um atrasado mental que vem dizer umas barbaridades na TV, fica famoso e depois faz publicidades daquilo que ele é pior: falar... ainda pior... inglês...

Não sei se é o instituto de línguas que fica mal visto ou se conseguem degradar mais a imagem do pobre homem.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Medos...

Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes,
mas não esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo.
E que posso evitar que ela vá a falência.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e
se tornar um autor da própria história.
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar
um oásis no recôndito da sua alma .
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.
É saber falar de si mesmo.
É ter coragem para ouvir um 'não'.
É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.
Augusto Cury, "Dez leis para ser feliz"


Pedras no caminho?
Guardo todas, um dia vou construir um castelo...
Nemo Nox



Se estou só, quero não estar,
Se não estou, quero estar só,
Enfim, quero sempre estar
Da maneira que não estou.

Ser feliz é ser aquele.
E aquele não é feliz,
Porque pensa dentro dele
E não dentro do que eu quis.

A gente faz o que quer
Daquilo que não é nada,
Mas falha se o não fizer,
Fica perdido na estrada.
Fernando Pessoa

Obrigado as correcções feitas pela Olga e Filomena.

domingo, 10 de janeiro de 2010

A minha experiência musical


Ainda me lembro de quase todos os pormenores.
Tinha acabado de fazer 16 anos e recebi das minhas primas uma prenda fantástica, um bilhete para o meu primeiro grande concerto em pleno coliseu do Porto.
Estava excitado com o facto que ocorreria nessa noite. Nem conseguia imaginar o que era o coliseu realmente. A entrada foi como um filme, onde olhamos em todos os cantos à procura de tudo que nunca tinha conhecido.
Não sabia o que realmente estava a sentir, mas ainda hoje não sei explicar. Os verdadeiros sentimentos não se explicam mesmo.
Hoje olho para o grande primeiro concerto que todos gostariam de ter: Bush; uma das minhas bandas favoritas.
Depois de tantos concertos fantásticos continuo a eleger aquele como um dos melhores. E quanto mais conheço de música, mais me apaixono pelo que é antigo, dos 60, 70 e 80, sendo que poucas bandas me marcam nos 90, a geração da música electrónica, hip-hop e pop nojento.
Na realidade só me reconheço em 5 ou 6 bandas.
Continuo a descobrir e a querer mais do que é antigo, daquelas gerações que usavam a droga como inspiração, de onde surgiram grandes músicas, músicos e concertos... Gostava de as ter vivido na altura, mas fizerem-me bem mais tarde.
Hoje passo os dias a ouvir tudo que provavelmente fascinou as gerações dos meus pais, todos aqueles sons fantásticos, letras tão directas e reais que arrepiam. Sinto-me um deles perdido no futuro...

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Uma das melhores músicas de sempre

Budapeste... Não é mais uma cidade...

Para quebrar a rotina eis que nada melhor se não uma bela viagem a umas das capitais europeias mais histórica e bonita...
Budapeste, uma cidade composta por duas cidades distintas, Buda e Peste, unidas então à alguns anos.
Foi uma aventura fantástica... Começou por se perder o Autocarro para o aeroporto, mas no final lá estamos nós dentro do avião.
Nada melhor que uma viagem pacífica e quando pousamos sentimos um frio tremendo, congelante...
Noite fora em mais distintos bares e espíritos, onde em ambas as noites encontrei dois bares do mais originais e estranhos que poderia imaginar... decorados com lixo...
Sim, tudo que podem imaginar... O bancos era assentos de carros velhos, mesas de bidões, tecto com molas de colchões, banheiras como sofás... enfim, do mais original que se pode imaginar...
Sem dúvida que o ambiente não é estilo sueco (pessoas frias, arrogantes e sempre aos encontrões)... Toda a gente está animada, alegre e sem preocupações, apesar de -5 graus lá fora...
O hostel foi das sensações mais medonhas que já tive. Um edifício velho com elevadores estupidamente antigos (sem inspecção e a funcionar)e com um pátio enorme no meio. O hostel era no último andar e a única coisa que me lembrava era dos meus rins e da necessidade que tenho deles, do facto de poder vir a acordar numa banheira cheia de gelo.
Mas depois de entrar no hostel a sensação era outra. Era bem acolhedor e alternativo, ambiente jovem e animado.
Depois de visitar "noites culturais" e cidade diurna a sensação que tenho é de querer la voltar mais vezes.
Adorei a cidade, o fim de semana e os meus amigos que lá estiveram comigo.
E descobri que com os copos o meu sentido de orientação é magico... leva-me direitinho a casa.. impressionante...
As fotos virão em breve...

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Sobreviver


Nada melhor que desfrutar o que de melhor nos faz sentir.
Inúmeras razões, inúmeros pensamentos.
Olho para a janela e vejo escuridão, venho tudo menos vida.
Apetece-me chorar, mas nem uma gota sai...
Sinto-me frio, isolado por opção, por tudo que idealizo perfeito.
Desdenho um simples sorriso puro, da mais pura inocência.
Nada acontece, mas tudo continua especial à sua maneira.
Pergunto-me porque estou aqui, se aqui não pertenço.
Olho novamente para a rua, continua vazia.
Passa alguém também só, nos seus infinitos pensamentos.
Tento imaginar o que preocupa as pessoas comuns,
mas deixo rapidamente de o fazer, não consigo imaginar tal coisa.
Tudo demasiado simples para a minha complexidade.
O meu ego contraí-se, recrimino-me a mim mesmo.
Sinto-me frágil, vulnerável, e só mais uma vez.
Penso no que me faz falta, quem me faz sentir só.
Porque nada tem solução se a quiser-mos encontrar...
Aguardo impacientemente pela resolução das minhas frustrações.
Terei eu optado por algo que me faz sentir desiludido?
Não, não posso pensar assim, os sonhos continuam a se-los até os decifrar-mos,
até os tornar-mos parte do passado.
Olho em redor e tento encontrar-me em algum dos meus objectos.
Encontro a minha solitária guitarra, ela mesmo que me aguarda constantemente
para que eu lhe toque e lhe dê vida.
Pego-lhe, esticando ao máximo as suas cordas.
Dou valor a tudo que me faz lembrar passado e tento procurar outras coisas.
Toco notas soltas e isoladas, até que surge algo.
Desinibo-me, ninguém me ouve, não tenho vergonha.
Começa a soar a algo bom, algo que me faz sorrir.
Encontro-me novamente,sinto-me inspirado, continuo...
Sinto-me bem, estou vivo...
Horas depois estou animado comigo mesmo,
a solução à minha solidão estava mesmo ao meu lado.
Afinal a minha guitarra ouve-me e faz-me responder a mim mesmo.
Estou vivo...

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

A minha primeira vez a dar aulas...

Tudo é engraçado depois de o dia acabar, mas foi complicado...
É mais difícil do que parece...

Tudo começou com uma noite complicada... 4 da manhã e eu sem dormir... até que o meu maravilhoso organismo resolveu dormir e descansar... até ás 9 da manhã, ora biológica para acordar...
Vou eu muito sossegado para o meu laboratório e eis que, o meu orientador sueco se lembra de me mandar um e-mail a dizer: Deverias dar uma aula de laboratório que começa as 13h... interessante...
Eu, na minha ingenuidade marcante de dizer sempre sim a tudo, começo a tentar perceber o que era para fazer... e não é que nunca tinha feito nada daquilo!!! quer dizer, estudei aquilo, sabia o principio básico, mas nunca o tinha feito na realidade...
Nada que em pleno séc. XXI não se consiga contornar... Internet, artigos, livros, namorada farta de fazer daquilo... pois, namorada por telefone a dizer imensas coisas para eu poder dizer a todos os alunos...
Lá vou eu e apesar de muitos pontapés na técnica, lá explico, ajudo e sobrevivo...
No final até que está tudo bem. Resolvi ir para o laboratório acabar o que de manha tinha começado a fazer...
Vou-me embora para os meus aposentos até que chego ao meu veículo de duas rodas, designado bicicleta, e está congelada... Não conseguia abrir o cadeado... Nada que uma garrafa de água quente não desfaça...
Percorro o caminho até ao meu destino, abro a porta de casa e... CHEIRA A COMIDA CHINESA (e como se diz na minha terra: COMO O CARALHO)...
Apesar de um dia destes ser completamente inesperado, radical e emocionante, TENHO DE LEVAR COM ESTE CABRÃO A COMER PEIXE COM PIMENTOS FRITOS... Não... não suporto... Posso dar aulas sem saber, posso ter a bicicleta congelada, pode estar frio de morrer, mas a comida deste gajo é que não...